Recuperado após cirurgia no cérebro, Castán é liberado para voltar a jogar

O zagueiro Leandro Castán, da Roma, foi liberado pelos médicos para voltar a jogar futebol profissionalmente depois de ter sido submetido com sucesso, em dezembro passado, a uma delicada cirurgia no cérebro. Na ocasião, o defensor foi operado para retirar um cavernoma, uma má formação vascular congênita no cérebro, que tinha cerca de três centímetros e foi completamente removida em um procedimento que durou três horas e meia.

Contratado pelo clube italiano em 2012, Castán foi fundamental para o setor defensivo do Corinthians na campanha da conquista da Copa Libertadores daquele mesmo ano, quando a equipe alvinegra se sagrou campeã de forma invicta.

Novamente liberado para voltar a atuar, o zagueiro está sem jogar desde setembro, quando foi substituído no intervalo de uma partida da Roma, alegando estar com tontura. E, antes de se ver obrigado a se afastar dos gramados, ele se firmou no time romano, pelo qual atuou em 66 de 76 partidas válidas pelo Campeonato Italiano.

Quando Castán foi operado, no início de dezembro, o neurocirurgião Giulio Maira, que realizou o procedimento, não garantiu que o atleta poderá voltar a jogar profissionalmente. Agora, porém, o atleta festeja o fato de poder dar continuidade à carreira. Em entrevista para uma rádio de Roma, Castán disse: “É um dos dias mais felizes da minha vida”. Ele também enfatizou que “quer voltar o mais rápido possível e começar a próxima temporada 100%”.

O brasileiro foi operado após uma bateria de exames detectar o cavernoma, com um pequeno edema e um inchaço temporário na região do cérebro. Diante do risco de ter novamente o problema, com possibilidade de provocar até uma hemorragia cerebral, foi decidido que o zagueiro passaria por uma cirurgia para curá-lo definitivamente.

Para se ter uma ideia da gravidade do problema, a Roma chegou a anunciar, em novembro, que não havia risco de morte do atleta e que ele poderia retomar normalmente sua carreira após se recuperar da operação. Isso antes de o próprio médico que o operou colocar em dúvida a sua continuidade no futebol profissional.

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