O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, lamentou nesta quinta-feira as agressões sofridas por jogadores do Palmeiras nesta manhã, quando embarcavam na Argentina rumo a São Paulo. Os atletas foram atacadas por torcedores do Tigre, rival do time brasileiro na noite de quarta, pela Copa Libertadores – os argentinos venceram por 1 a 0.

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Notório torcedor do Palmeiras, Rebelo se manifestou de forma espontânea sobre o ato violento dos argentinos durante entrevista coletiva concedida no Rio de Janeiro. O evento contou com as presenças do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, além do presidente da CBF, José Maria Marin, entre outras autoridades.

 

O ministro pediu punição aos agressores e medidas mais enérgicas por parte dos clubes na relação com as torcidas organizadas. “Os clubes e seus dirigentes não podem estar submetidos a isso [violência das organizadas]. Espero que o Judiciário e a polícia tomem as medidas para punir os responsáveis”, declarou.

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Apesar disso, o ministro se mostrou contrário a extinção das organizadas. “Temos que identificar aqueles torcedores que são violentos. Numa organizada às vezes você tem dezenas de milhares de torcedores. De que adiantaria extingui-las, se elas continuariam a existir na clandestinidade?”.

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Os jogadores do Palmeiras foram vítimas de agressões de torcedores uniformizados do Tigre, na manhã desta quinta-feira quando aguardavam no setor de embarque do Aeroparque Jorge Newbery, em Buenos Aires. Alguns deles arremessaram copos contra os atletas e acabaram ferindo o goleiro Fernando Prass. Ele sofreu um corte na orelha esquerda e foi atendido no local por um médico do clube, que conteve o sangramento.

A diretoria do clube já emitiu nota repudiando a atitude violenta da torcida argentina e prometeu tomar providências sobre o caso. A delegação do Palmeiras já desembarcou em segurança no Aeroporto de Guarulhos, nesta tarde.