Rally Dakar na América do Sul por causa de ameaças

Devido às ameaças terroristas no continente africano, há cinco anos o Rally Dakar é realizado na América do Sul. A Mudança trouxe mais segurança aos competidores, desafios ainda mais difíceis e paisagens fascinantes. De 05 a 20 de janeiro de 2013, equipes do mundo inteiro percorrerão 8.574 quilômetros, com 4.155 de trechos cronometrados.

A largada será na capital do Peru, em Lima, com concentração no Distrito de Magdalena e largada na Praia de Corrillos. O percurso se estenderá rumo ao Sul do hemisfério, adentrando a Argentina e Chile, com parada final em Santiago. A chegada merece toques de honra: em frente ao Palácio de La Moneda sede da Presidência da República Chilena.

Mas, quando se fala em Dakar, se fala em areia, deserto e muito cansaço. E na América do Sul, não é diferente. E foi para isso que a dupla estreante na competição, o piloto Bruno Sperancini e o navegador Thiago Vargas, da Prominas Racing, se preparou.

“Em média teremos 300 quilômetros de areia por dia, sendo que haverá etapas de 500 quilômetros só de dunas”, contou Vargas. “Neste tipo de terreno, para percorrermos 300 quilômetros, precisaremos em torno de sete horas. É desgastante demais. E ainda devemos considerar que alguns incidentes poderão acontecer, como atolar, furar pneu etc”, analisou.

Bem diferente de tudo o que há no Brasil, a etapa mais longa do Rally Dakar terá 852 quilômetros (com 593 de especial) e acontece dentro da Argentina, entre as cidades de San Miguel de Tucuman e Córdoba.

Faltam nove dias para a largada do 35.º Rally Dakar. O Brasil segue com um time de brasileiros, no qual Sperancini e Vargas tem um objetivo: “completar o Dakar já é extremamente difícil, mas este é nosso foco. Qualquer posição no ranking final será um ótimo resultado para nós, que faremos nossa primeira participação no certame. Treinamos bastante no deserto, aprendemos como utilizar tudo o que sabemos sobre o esporte neste terreno que é inédito para nós”, encerrou Vargas.

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