Queniano diz que São Silvestre de 2013 foi mais fácil

Campeão da São Silvestre em 2012, o queniano Edwin Kipsang Rotich esbanjou confiança ao falar de suas pretensões para a prova de 2013. E o fundista cumpriu o que prometeu, que era conquistar o bicampeonato. “Esse ano eu já sabia o percurso e foi mais fácil correr, porque eu conhecia as descidas, as subidas, as curvas”, afirmou.

Por causa da experiência passada, ele conseguiu também melhorar sua marca no percurso. Em 2012, o africano venceu em 44min05. Nesta terça-feira, superou os 15 quilômetros em 43min47. “Com certeza vou voltar no ano que vem e vou lutar para ser campeão mais uma vez.”

Rotich abriu distância do segundo colocado, Mark Korir, depois do quilômetro 10. O compatriota disse que não conseguiu acompanhar o vencedor porque não estava na melhor forma física. Korir correu sua primeira maratona em novembro, quando foi vice-campeão de uma prova em Seul, na Coreia do Sul. “Minha cabeça está em uma velocidade diferente, porque eu corri uma maratona. A corrida foi muito difícil para mim, fiz o melhor que eu pude”, disse o fundista, que completou o percurso em 44min08.

Rotich, Korir e o terceiro colocado, Stanley Koech (44min29), tem em comum não só a nacionalidade queniana, mas também o sistema de treinamento. Os três vêm ao Brasil por intermédio do técnico e empresário Moacir Marconi, o Coquinho, que mantém uma base para atletas africanos na cidade de Nova Santa Bárbara, no Paraná. Giovani dos Santos foi o melhor brasileiro, ao chegar pela terceira vez na carreira na quarta colocação (44min49). O marroquino Abderrahime Elasri fechou o pódio com o tempo de 45min28.