Quarenta dias sem bola no Uruguai

Montevidéu – A paralisação dos jogadores uruguaios para reivindicar garantias de pagamento dos seus salários completou 40 dias ontem. Todas as reuniões realizadas até agora entre dirigentes da associação de jogadores e da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) fracassaram.

“A AUF nos entregou uma proposta dos clubes mas ela não nos satisfaz”, disse ontem à agência Efe, Pablo Hernández, secretário da Mutual Uruguaia de Jogadores Profissionais (MUFP).

O conflito começou no dia 24 de junho por causa das dívidas que várias equipes da Segunda Divisão mantêm com seus jogadores devido ao atraso no pagamento de seus salários.

Os jogadores classificam a medida como “paralisação e não greve”, porque não se negam a treinar com suas equipes, mas sim a jogar partidas oficiais organizadas pela AUF.

Na realidade, a decisão dos jogadores paralisou todas as atividades, já que, como resposta, os dirigentes dos clubes decidiram suspender os treinamentos.

A última proposta dos dirigentes dos clubes aceita a perda de pontos e, eventualmente, o rebaixamento para as equipes da Segunda Divisão que acumulem dívidas, mas a entidade que defende os jogadores quer que a medida também enquadre as equipes da Primeira Divisão.

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