PSTC quer o maior CT com grana de Kléberson

O presidente do Atlético Paranaense, Mário Celso Petraglia, tem o aval para negociar o meia Kléberson com o clube que ele considerar melhor. A carta branca foi dada pelo presidente do PSTC (Professional Soccer Technical Center), Mário Iramina. Os londrinenses detém 50% do passe do jogador e uma negociação só poderia acontecer de comum acordo. As partes concordam ser este é o melhor momento para negociá-lo.

“Acredito que ele tenha uma visão empresarial no futebol muito maior que a nossa. Sabemos que o Petraglia baterá o martelo para a proposta mais interessante para todas as partes”, confessa. Iramina confirmou que o contato com o dirigente atleticano é constante, mas preferiu não comentar as possíveis propostas feitas. “Ele chamou a atenção e tem muita gente interessada. Mas só quem pode detalhar isso é o Atlético”, desconversa. Até o momento, especula-se que a maior proposta seja a da Lazio, que teria oferecido R$ 57,2 milhões pelo atleta.

A exposição de Kléberson na Copa, que fez as cifras em torno de seu nome se multiplicarem, surpreendeu a diretoria do PSTC, que o trouxe com 17 anos para o clube. “Sempre apostamos no talento do Kléberson, mas confesso que não pensávamos que ele galgaria os degraus do sucesso tão rapidamente”.

Em apenas cinco anos, Kléberson saiu do modesto Nichica, teve rápida passagem pelo PSTC e acertou o pé no Atlético. Em pouco tempo, subiu para o profissional, ganhou a titularidade e foi fundamental para a conquista do bicampeonato estadual do Brasileirão. “Isso tudo não se deve apenas ao talento. Ele tem a cabeça concentrada nos objetivos que traça e costuma cumpri-los. Os méritos do sucesso são dele”.

Investimentos

A gorda injeção de capital nos cofres do PSTC não será dividida entre os doze sócios. A intenção dos fundadores do centro de formação é reinvestir na modernização. “Queremos tornar o PSTC o maior centro de formação de atletas do mundo”, sonha Iramina. “Nosso projeto ainda está engatinhando e o capital proveniente da provável negociação do Kléberson vai nos permitir concluir a sede de Cambé e modernizar toda a nossa estrutura”, explica, lembrando que o projeto está vivo graças ao apoio da empresa de recursos humanos Employer.

Hoje, além da sede do clube, que conta com alojamento para 70 atletas, refeitório, vestiários e três campos de futebol, o PSTC utiliza a infra-estrutura do Complexo Educacional e Esportivo do Brasil (CEEB), que tem mais quatro campos e um ginásio poliesportivo. “Isso ainda é pouco perto do nosso sonho. Num futuro próximo, queremos revelar jogadores para os maiores clubes do mundo”. (GR)

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