Prudentópolis quer virar escola de novos talentos

O Prudentópolis Esporte Clube, fundado em maio de 1968 e hoje propriedade de um grupo de sócios, pretende ainda este ano dar entrada nos papéis para se transformar em clube-empresa e se dedicar a revelar jogadores. Assim como aconteceu com o atacante Liédson, que saiu de Poções (BA), teve rápida passagem pelo time da região sul do Paraná, a 210 quilômetros de Curitiba, e hoje tranformou-se em quase prioridade para o Corinthians.

Os direitos federativos do jogador foram comprados pelo atual presidente do Prudentópolis, João Alberto Ituarte, em 2000. Logo depois, ele e seus sócios compraram o clube, que já disputava a primeira divisão paranaense. “Tínhamos expectativa de que daria certo”, diz Ituarte. Tanto que o presidente “empurrou” o jogador para o Coritiba em 2001, a fim de que ele ganhasse uma vitrine maior.

O time da capital do Estado estava interessado no empréstimo do zagueiro Cris e do volante Messias. “Disse que só emprestava se levassem também o Liédson”, afirma. “Foi a contra-gosto, mas quando começou a jogar fez sucesso”, entusiasma-se Ituarte, que detém 70% dos direitos federativos do jogador. Os 30% restantes são do Coritiba.

Cris está no futebol alemão, enquanto Messias defende o Racing Santander, da Espanha. “A Segunda Divisão do futebol espanhol e do alemão são uma boa vitrine”, diz Ituarte. Terminado o campeonato paranaense deste ano, em que o Prudentópolis conseguiu a quarta colocação, o time foi desfeito. Preocupado com um possível prejuízo, os diretores não se interessaram em disputar a Seletiva da Série C do brasileiro. Apesar de ter mais de 30 anos de existência, o Prudentópolis tem apenas seis de profissionalismo. Antes disputava campeonatos da Liga local.

Em 1997, conquistou a terceira divisão do Estado, seu único título até agora. No ano seguinte, foi quarto na segunda divisão.

Em 99, quando disputou pela primeira vez a divisão principal do futebol paranaense, conseguiu o quinto lugar. O time manda os jogos no Estádio Newton Agibert, com capacidade para 7 mil torcedores, que pertence à prefeitura.

Treinador nega contato

Roberto Fernandes nega ter convite do Paraná Clube. “Ninguém me procurou, mas se estão falando, é porque o trabalho aqui está sendo bem feito”, afirmou o treinador do Londrina, revelando-se satisfeito com a especulação. O suposto interesse foi assunto na Estância Ferraz, local de treinos do Tubarão, nos últimos dias.

Em Curitiba, José Domingos Borges Teixeira, dirigente do Paraná, também revoltou-se com a notícia. “Não o procuramos”, declarou após a goleada do time da capital sobre o Fortaleza, quarta-feira, por 4 x 1.

O “boato” não desconcentrou Roberto Fernandes da preparação para a partida contra o Botafogo. Só o que o preocupa é o fato de Rocha ter sentido dores musculares no treino de quarta-feira, mas o médico Alexandre Queiroz disse que ele estará apto para atuar sábado, a partir de 21h40, no estádio do Café.

No confronto com o líder da Série B do campeonato brasileiro, o Londrina deverá ser escalado com Marcelo; Lima, Marcão, André Turatto e Fabinho; Dário, Rocha, Valdeir e Marcelo Silva; Fumaça e Anderson Lobão.

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