Prudentópolis não pode tomar gol

Domingo, em Paranavaí, o Prudentópolis terá que fazer um gol, no mínimo, para não parar na semifinal do campeonato paranaense. Na estatística, marcar não é algo impossível para o Leão da Serra. Seu ataque faz, em média, 1,8 gol por partida. O outro lado, porém, é que preocupa. A defesa, a pior do estadual, leva 2,1 gol por rodada.

Nesta conta, sobressai-se a goleada que o Prudentópolis levou do Coritiba: 7 a 1, na primeira rodada. Ignorando o vexame, no entanto, o saldo ainda preocupa, quando se trata de um semifinalista: 1,5 gol por partida. Estes números se refletem no fichário da equipe neste campeonato. Seja por suspensão, contusão ou alteração tática, a defesa só foi repetida das quartas-de-final contra o Iraty para o jogo de sábado passado, contra o Paranavaí. Gols sofridos nestas partidas? Dois por jogo.

A ciranda da defesa começa no gol. Tanto Giovani, que recuperou a posição na sétima rodada, quanto Leandro, atuaram cinco vezes. Entre os defensores de linha, só Zé Maria parece absoluto. Fora as duas partidas em que ele cumpriu suspensão por cartões vermelhos, o lateral-esquerdo sempre foi titular. Na lateral-direita, só com Danilo que Sérgio Moura mostrou ter encontrado o dono da camisa 2. Antes dele, passaram por ali Rodrigo e os improvisados Vítor, Da Silva (zagueiros), Juliano (volante) e Sandrinho (meia). No miolo de zaga, a dupla mais assídua é Beto e Da Silva. Mas, no posto, já estiveram também Vítor, Ricardo, Marcão, Luciano e Anderson.

Domingo, contra o Paranavaí, Sérgio Moura vai manter não apenas a mesma defesa, como também o restante da equipe que empatou com o Paranavaí (2 a 2) na 1.ª semifinal.

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