Na Câmara

Projeto quer obrigar Coritiba e Paraná Clube a adotar biometria

A biometria vem sendo usada com êxito na Arena da Baixada. Foto: Albari Rosa

O projeto que exige a aplicação da biometria em eventos esportivos nos estádios de futebol com capacidade igual ou superior a 10 mil pessoas está pronto para ser votado na Câmara Municipal de Curitiba. Se a lei for aprovada, ela obrigará Coritiba e Paraná Clube a utilizarem o sistema nos estádios Couto Pereira e Durival Britto. Segundo os vereadores, o objetivo é garantir a segurança de quem frequenta os estádios.

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A biometria vem sendo usada na Arena da Baixada desde agosto do ano passado. Em parceria com órgãos estaduais e da Justiça, o Atlético criou um cadastro que é combinado com os dados oficiais, permitindo que pessoas impedidas de entrar nos estádios ou com condenações judiciais sejam identificadas. Já houve inclusive detenções na entrada do estádio. Após problemas na implantação do sistema, hoje a prática já virou corriqueira para os torcedores rubro-negros.

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E é por conta do êxito da operação atleticana que o projeto na Câmara dos Vereadores avançou. O mecanismo seria o mesmo a ser adotado na Vila Capanema e no Alto da Glória. “No momento em que o torcedor colocar sua impressão digital no leitor biométrico, o sistema informará se a pessoa é a titular do ingresso, bem como se há contra ele um mandado de prisão expedido ou restrição para entrada no estádio”, explicou o vereador Felipe Braga Côrtes (PSD), autor do projeto.

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Em reunião na Comissão de Direitos Humanos, Defesa da Cidadania e Segurança Pública do legislativo municipal, o vereador Bruno Pessuti (PSD) sugeriu uma adaptação para os portadores de deficiência. “Caso seja inviável a conferência biométrica, deve ser utilizado outro meio de reconhecimento, como o uso de documentos pessoais, senhas ou cartões de acesso”. Foi a última discussão sobre o projeto antes de ele ir a plenário. Apesar disso, a votação só deve acontecer no ano que vem.

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