Desde março de 2008, o Atlético procura um novo parceiro para reativar o modelo naming rights na Arena da Baixada. Afinal, desde que acabou o contrato com a Kyocera, nenhuma empresa pagou para ter seu nome vinculado ao estádio Joaquim Américo. Ontem, porém, foi iniciada uma ação que pode permitir que uma estatal paranaense nomeie temporariamente o local que seria rebatizado como Copel Arena.
Para que a Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica) possa desembolsar R$ 40 milhões de patrocínio ao estádio rubro-negro, um projeto de lei foi apresentado ontem na Assembléia Legislativa. O autor da solicitação, deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), espera que a parceria entre a estatal e o Furacão consolide definitivamente o plano da recepção da Copa 2014 no Paraná.
“Não basta a contribuição governamental no programa de preparação urbana para o evento. É necessário que estabeleçamos uma parceria para contribuir com o Atlético na responsabilidade pelas melhorias que têm que ser feitas na Arena da Baixada”, defende o parlamentar.
Caso aprovado pelos deputados, o projeto ainda precisará ser sancionado pelo governador Orlando Pessuti. O custo previsto para a adequação da Arena da Baixada ao caderno de encargos da Fifa está estimado em R$ 138 milhões.
No contrato semelhante com a Kyocera, firmado em 2005, o Atlético recebeu R$ 13 milhões por três anos de patrocínio. O período de duração do acordo com a Copel não foi divulgado.