Professor e poeta comanda a final da Copa

Berlim – O argentino Horacio Elizondo, escolhido pela Fifa como árbitro da final da Copa do Mundo entre França e Itália, domingo, em Berlim, é professor de educação física, mas tem como principal hobby escrever poemas. Também gosta, nas horas vagas, de jogar golfe. Segundo ele, tais práticas o ajudam a relaxar fora das quatro linhas.

?Meu objetivo é fazer uma arbitragem de bom para cima. Deus e o tempo dirão até onde chegaremos?, afirmou o juiz em entrevista ao jornal argentino El Clarín antes da Copa. ?Alemanha x Costa Rica será a partida mais importante da minha vida?, declarou o árbitro, que já atuou em vários jogos da seleção brasileira na Copa América e nas Eliminatórias.

Em 2002, ele era cotado por toda a imprensa argentina como o árbitro que representaria o país, mas acabou sendo preterido em nome do colega Angel Sánchez. ?Pensava que aquela seria a minha Copa, mas amadureci muito de lá para cá?, afirmou. ?Ele tem o estilo mais indicado para a Copa?, disse o ex-árbitro Javier Castrilli, que hoje trabalha para o governo argentino, na Comissão de Segurança para o Esporte.

Aos 43 anos, 1,83 metro e 81 quilos, Elizondo está em sua primeira e também última Copa, já que se despede do quadro da Fifa daqui a duas temporadas. E tudo começou com um jogo de basquete entre colegas de faculdade que teve de apitar. ?Meu professor me cumprimentou e resolvi fazer o curso de arbitragem. Vi que o sangue de árbitro corria em minhas veias?, contou em uma entrevista recente.

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