Processo Caso Bruxo 1 envolvendo a turma do apito da FPF agora corre no 6.º DP

Ele andou meio esquecido, mas quase 3 anos depois das primeiras denúncias o caso Bruxo volta a ser movimentado. A Polícia Civil promete agendar nas próximas semanas novos depoimentos dos indiciados no maior escândalo de arbitragem da história do futebol paranaense.

Desde agosto de 2007, o processo criminal do chamado ?Caso Bruxo 1? corre no 6.º Distrito Policial, que fica no Cajuru e abrange o Tarumã, sede da Federação Paranaense de Futebol. De lá para cá, apenas 2 dos 13 denunciados pela justiça desportiva foram ouvidos: o ex-árbitro Amoreti Carlos da Cruz e o ex-vice presidente da comissão de arbitragem, Antônio Carvalho. Há cerca de 2 semanas, o delegado Celso Neves herdou o processo, após mudança no comando do 6.º DP. Ele conta que o Ministério Público pediu que sejam interrogados os ex-árbitros Antonio Salazar Moreno, Carlos Jack Rodrigues Magno, José Francisco de Oliveira (Cidão), Marcos Tadeu Silva Mafra e Sandro da Rocha, os ex-dirigentes da FPF Fernando Luiz Homann, Joelson Pissaia e Valdir de Souza e os ex-dirigentes de clubes Genésio de Camargos, Gilson Pacheco e Silvio Gubert.

O MP chegou a dar andamento ao processo e ouviu alguns dos indiciados através da extinta Promotoria de Investigação Criminal. A papelada, porém, foi reenviada à polícia, que terá que refazer todos os depoimentos. O processo tem 4 volumes e quase 2 mil folhas.

O delegado já pediu à atual administração da FPF que repasse os contatos dos citados na denúncia. ?Esperamos retomar os depoimentos a partir do mês que vem?, disse o policial. O delegado deve intimar para depor o antigo chefe de todos os citados: Onaireves Moura, ex-presidente da FPF. ?Amoreti e Carvalho falaram em depoimento que Moura sempre esteve a par de todos os fatos da arbitragem no Paraná. Ao final dos depoimentos devemos intimá-lo também?, disse Neves.

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