Primeiro pacote de reforços chega para auxiliar o Furacão

O Atlético apresentou ontem a primeira parte de seu pacote de reforços para a Série B. Os laterais Maranhão e Wellington Saci, o volante João Paulo e o zagueiro Renato Chaves falaram pela primeira vez como jogadores do Rubro-Negro. Os três primeiros deverão estrear hoje, diante do ABC, às 16h20, em Paranaguá. A chegada dos jogadores foi uma exigência do técnico Jorginho, que fez as indicações. Se depender do treinador, o ciclo de contratações não deve ser encerrado. “Enquanto estiverem abertas as inscrições para o campeonato, entra atleta e sai atleta”, disse.

Wellington Saci, dispensado pelo Vitória, já treina no CT do Caju há duas semanas. Ele chega para ser titular da lateral-esquerda e vê um novo astral na equipe, após a vitória sobre o Ipatinga. “Quando cheguei, tivemos aquele empate com o Bragantino, depois perdemos para o América. Então, percebi que o ambiente estava ruim. Mas, agora, o ambiente ficou melhorou bastante”, comentou.

O lateral, no entanto, disse que estranhou o frio. Ele foi o único que não tirou o gorro, durante a entrevista coletiva de ontem. “Eu estava em Salvador com aquele calor, chego aqui e pego 4 graus. Tive dificuldade, mas vou me acostumar”, declarou.

Maranhão é outro que deve estrear hoje. O jogador, que já defendeu o Coritiba, no ano passado, disse que não espera conquistar a torcida rubro-negra. “Já estive no rival, mas isto é normal na vida do jogador. Estar no Atlético é um grande estímulo. Quero me identificar com a torcida e jogar”, afirmou. O volante João Paulo, que defendeu o Paraná Clube em 2010, assim como Saci e Maranhão, deve começar jogando contra o ABC. Ele explicou porque decidiu aceitar o convite do Atlético, deixando a Ponte Preta, que disputa a Série A. “Conversei com a diretoria, conheci o planejamento e sei que a gente vai subir para a Séria A e vamos ser campeões”, afirmou.

O único que ainda não tem sua estreia programada é o zagueiro Renato Chaves. Conhecido do técnico Jorginho, com quem trabalhou na no ano passado, ele admite que enfrentará uma concorrência grande e terá que brigar pela posição. “Não só eu terei que brigar. Acho que os outros também irão. No meu caso, ainda preciso de um ritmo maior. Com o tempo tenho condições de ganhar um lugar no time”, disse.