Pressionado, Luxemburgo faz reunião com elenco do Flu

Vanderlei Luxemburgo já passou por essa situação algumas vezes, a de ser “morto de véspera”. Na noite de terça-feira circulavam informações sobre sua saída do Fluminense. Na manhã desta quarta-feira, o técnico chegou às Laranjeiras e acompanhou o treino dos jogadores reservas e juniores, conversou com auxiliares e se portou de forma silenciosa.

Luxemburgo sabe que sua situação é crítica e a pressão por sua cabeça vem do topo. O presidente Peter Siemsen quer sua demissão. Na verdade, Siemsen nunca digeriu o treinador, uma imposição de Celso Barros, presidente da Unimed.

Nesta manhã, quando chegava para o que muitos decretavam como seu último dia no comando Tricolor, Luxemburgo recebeu um telefonema de Barros, garantindo que não seria demitido. Não antes do clássico de domingo, com o Flamengo, no qual a vitória tricolor é imperativa para sua continuidade no clube.

“É assim que penso que vai ser até pelo menos o fim da semana. Pelo que sinto nada mudou. Esta é a forma de ele (Luxemburgo) trabalhar. É um treinador que observa bastante e esta não foi a primeira vez”, comentou o atacante Rafael Sobis.

Na parte da tarde, após o almoço com o elenco, o técnico se reuniu com seus jogadores por 40 minutos e depois observou a atividade tática ao lado do diretor de futebol Rodrigo Caetano.

Dessa atividade, o meia Wagner participou, mesmo com o braço esquerdo imobilizado, resultado de uma luxação no ombro. Sua participação no clássico ainda está indefinida. Mas seria um reforço considerável para Luxemburgo tentar salvar seu pescoço.

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