Presidente do Mônaco critica atacante Nenê, emprestado ao Espanyol

“Não é um juízo sobre o valor do jogador, mas a personalidade de Nenê não se adequa ao resto da equipe”, afirmou o presidente do Mônaco, Jerome De Botin, comentando a saída do jogador, ex-Palmeiras e Santos, da equipe francesa.

Considerado um dos melhores estrangeiros do último campeonato francês, Nenê acabou sendo emprestado para o Espanyol, de Barcelona, e deve ser negociado em definitivo no final da temporada.

“Para o sucesso da equipe nesta temporada é importante ter um grupo compacto, composto de jogadores prontos para mostrar união pela equipe”, explicou o presidente. “Infelizmente, existem jovens com personalidades difíceis que têm dificuldades com seus colegas de equipe. Existe uma vontade, da minha parte, de encorajar esses jogadores a encontrar uma nova situação”.Isso vale para o Nenê, que não deu certo com o time”, concluiu De Botin.

Revelado no Paulista de Jundiaí, Nenê ganhou notoriedade no futebol brasileiro jogando pelo Palmeiras, em 2002. Emprestado ao time alviverde, Nenê foi um dos principais destaques da equipe na temporada, mas não conseguiu evitar o rebaixamento do Palmeiras naquele ano. Deixou o time entre polêmicas, após recusar a renovação do empréstimo acertada “verbalmente” com o time do Parque Antártica.

Na temporada seguinte, se transferiu, sempre por empréstimo, para o Santos, campeão brasileiro no ano anterior. Com o time da Vila Belmiro, Nenê disputou a final da Libertadores, perdida para o Boca Juniors. Pouco mais de um mês após a derrota, o jogador se transferiu para o Mallorca, da Espanha.

Na Europa, além do Mallorca, Nenê jogou no Alavés, disputando a série B, e ajudou a equipe a subir para a primeira divisão do campeonato espanhol.

Em 2006, foi contratado pelo Celta de Vigo, que pagou 4,5 milhões de euros pelo jogador e, no ano seguinte, foi novamente vendido, para o Mônaco, por 7 milhões de euros.