Presidente da CBF cogita punição mais rígida a bandeirinha

O presidente da CBF, José Maria Marin, não está satisfeito com o período de reciclagem imposto ao auxiliar Emerson Augusto de Carvalho após os erros cometidos no clássico em que o Santos venceu o Corinthians por 3 a 2, anteontem, pelo Nacional.

Segundo Marin, a medida deve ser apenas a primeira de outras punições que a entidade tomará com o bandeirinha.

Em evento hoje, no Rio, o dirigente afirmou que cogita ações mais firmes para punir o auxiliar.
“Já afastamos o bandeira para a reciclagem, para que volte. Mas ainda não estou satisfeito, vou analisar com frieza. Detesto tomar decisão sob emoção e fatos recentes. Vou amadurecer, examinar para ter conclusão. Confesso que não estou satisfeito só com essa medida”, disse Marin.

“Não toleramos que a arbitragem não corresponda aos anseios não só de dirigentes, mas também dos torcedores. Vamos estudar um pouco mais. Aguardem, estamos no início da semana, mas talvez eu tome outras providências”, acrescentou.

Carvalho ignorou três impedimentos em um mesmo lance ao validar o segundo gol do Santos, marcado por André. Ontem, o auxiliar foi designado para jogos da Copa Paulista e até da quarta divisão do Nacional. Na Série A, Carvalho foi afastado dos jogos e terá de passar por três semanas de reciclagem.

Seleção

Marin também falou ainda sobre a permanência do técnico Mano Menezes no comando da seleção brasileira. “Mano e sua comissão continuam desfrutando de minha confiança, podem trabalhar tranquilos porque nunca trabalharam sobre pressão”, afirmou o dirigente, que confirmou presença na abertura da Copa do Nordeste, no dia 13 de setembro.

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