O secretário de Esportes e Lazer de Maringá, Mário Verri, deu, extra-oficialmente, prazo de um mês para que o Grêmio Maringá desocupe o estádio Willie Davids. “Criaríamos um problema social se pedíssemos a saída agora, porque os jogadores que ali moram não teriam onde ficar”, afirmou.

A atitude de Verri fez o departamento jurídico da prefeitura adiar (não se sabe para quando) a solicitação oficial de desocupação do estádio. A bronca de Verri prende-se ao fato de um imóvel público estar a serviço de um empreendimento comercial, já que o Grêmio é uma empresa de sociedade civil, que cobra taxa para os jogadores das categorias de base.

Cerca de oitenta garotos moram, atualmente, no Willie Davids. No momento, eles estão sem ocupação porque os responsáveis pelo setor amador do Grêmio pediram demissão por causa de atraso nos salários – nem juvenis, nem juniores disputaram algum torneio este ano.

Verri também aguarda que a situação do presidente do Grêmio, Aurélio Almeida, que está preso em Chapecó (SC), sob acusação de estelionato, tenha um rápido desfecho para que o “despejo” seja feito – o dirigente será julgado ainda esta semana. Mesmo detido, Almeida ainda centraliza todas as decisões do clube. Até porque, ele é dono dos direitos federativos do Grêmio, pelos quais pagou R$ 190 mil em setembro do ano passado.

Preparador físico

Com as possíveis voltas do lateral-direito Leonel, do volante Fábio Gomes e do atacante Val Baiano, que cumpriram suspensão, o Grêmio recebe o União Bandeirante, às 15h30 de domingo. Nos treinos para este jogo, uma novidade: o preparador físico Hamilton Tavares. O time estava sem alguém para a função há duas semanas.

continua após a publicidade

continua após a publicidade