Independentemente do recuo da CAP S/A, que na terça-feira passada, através de seu presidente, e também do Atlético, Mário Celso Petraglia, não quis assinar o contrato que viabilizaria o empréstimo de R$ 131 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), governo estadual e Prefeitura de Curitiba tentam acelerar o encaminhamento do acordo. Parte dos documentos já foi enviada a Brasília e, caso a empresa gestora das obras da Arena da Baixada volte atrás e assine o acordo, o Atlético já terá imediatamente a liberação da primeira parcela do empréstimo, no valor de R$ 26 milhões.
Para a liberação do dinheiro, o acordo, que é tripartite, precisa ser aprovado pela Fomento Paraná, que representa o governo estadual, pela Prefeitura de Curitiba e pela CAP S/A. O motivo da não assinatura estaria relacionado ao fato de que o contrato não prevê o aumento no valor das cotas de potencial construtivo, limi-tando-o a R$ 90 milhões. Mário Celso Petraglia, no entanto, reivindica R$ 123 milhões. Mas isso só seria possível se fosse alterada a lei municipal aprovada em 2010.
No entanto, parece não haver disposição nem recursos públicos que permitam o adendo de R$ 33 milhões no contrato. Tanto é que, em outubro, a Prefeitura de Curitiba mandou recolher o projeto que havia encaminhado à Câmara Municipal e que propunha o reajuste nas cotas de potencial construtivo. Atualmente, o contrato não assinado por Petraglia encontra-se no departamento jurídico da CAP S/A.
Por conta do imbróglio, na próxima quarta-feira a Câmara Municipal vai querer ouvir Mário Celso Petraglia, além do secretário municipal da Copa do Mundo, Luiz de Carvalho. O objetivo é que ambos prestem esclarecimentos sobre o adiamento na assinatura do contrato com a Agência de Fomento do Paraná, para a liberação das parcelas de empréstimo para a conclusão das obras do estádio atleticano. Um dia antes, na terça-feira, será a vez do presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa Sobrinho, participar