Poucas trocas de técnico deram calma ao Furacão

O sucesso do Atlético em 2012, e a conquista do seu principal objetivo -o acesso para a Série A do Brasileiro de 2013 -, está ligado diretamente à pouca troca de técnicos durante o ano. Ao todo, o Rubro-Negro teve apenas três treinadores. Esta foi, a exemplo de 2007, a temporada em que o Furacão teve menos comandantes neste século.

Depois de inovar com a contratação do uruguaio Juan Ramón Carrasco, que caiu logo no início da Série B, o Atlético apostou em Jorginho. Porém, bastaram nove jogos e declarações polêmicas para o técnico deixar o time e Ricardo Drubscky assumir a equipe. Em 2007, quando o Rubro-Negro teve apenas três comandantes durante toda a temporada, Vadão iniciou o ano, mas depois de campanhas irregulares, principalmente no Campeonato Brasileiro, Antônio Lopes chegou para ser o seu substituto. O Delegado não obteve sucesso, foi demitido e o Atlético encontrou em Ney Franco a salvação para o restante da temporada.

 

Nem mesmo quando foi campeão brasileiro da Série A, em 2001, o Atlético teve tão poucos treinadores no comando do time. Naquele ano, o Furacão contou com quatro comandantes. Antes da chegada do técnico Geninho, já haviam passado pela equipe Paulo César Carpegiani, Flávio Lopes e Mário Sérgio.

 

A partir deste ano, o Furacão demorou para voltar a ter estabilidade no seu comando técnico e registrou, nas temporadas de 2005 e 2006, nada menos do que seis trocas de treinadores em cada ano.

Em 2005, após iniciar o ano com Casemiro Mior, o Furacão teve no comando da sua equipe os técnicos Lio Evaristo, Edinho Nazareth, Borba Filho, Antônio Lopes e Evaristo de Macedo. No ano seguinte, os problemas continuaram e nem mesmo a vinda do alemão Lothar Matthaus foi capaz de cessar a constante troca de técnicos no Furacão.

Seguiu assim em 2008, 2009 e 2010, quando o Atlético teve 13 treinadores em três temporadas, culminando com o rebaixamento em 2011. Naquele ano, seis comandaram o Furacão. Que a lição tenha sido aprendida.