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Portugal recorre à Uefa por suposta escalação irregular de brasileiro na Ucrânia

A Uefa terá trabalho nos próximos dias em uma polêmica que envolve um jogador brasileiro. Nesta quarta-feira, dirigentes de Portugal e de Luxemburgo anunciaram que entrarão com um recurso na entidade que comanda o futebol da Europa pedindo os pontos das partidas contra a seleção da Ucrânia, pelas primeiras rodadas das Eliminatórias da Eurocopa de 2020. A alegação é que o atacante Júnior Moraes estaria com sua situação irregular no selecionado do Leste Europeu.

De acordo com o regulamento da Uefa para a naturalização e escalação de um jogador de outra nacionalidade com mais de 18 anos de idade, é necessário o atleta morar no país por cinco anos consecutivos. O problema para a Ucrânia é que Júnior Moraes teria chegado à Ucrânia em 2012 para jogar pelo Metalurg Donetsk, saído para jogar na China em 2016 e voltado ao país, para atuar pelo Dínamo de Kiev, em 2017. Esse seria o motivo da irregularidade, de acordo com Portugal e Luxemburgo.

A seleção portuguesa pede os pontos da partida que terminou empatada por 0 a 0, na última sexta-feira, no estádio da Luz, em Lisboa. Três dias depois, a Ucrânia derrotou Luxemburgo em casa por 2 a 1. Assim os ucranianos, que lideram o Grupo B com quatro pontos, cairiam para a lanterna sem pontuar. Luxemburgo seria o novo líder com 100% de aproveitamento, após duas rodadas, e Portugal ficaria em segundo, com quatro.

Do outro lado, a Federação de Futebol da Ucrânia garante que a inscrição de Júnior Moraes foi feita corretamente e que, como tal, a utilização do brasileiro não implicará em qualquer tipo de punição. “Temos a convicção absolutamente clara de que o procedimento foi legal e de que todos os prazos foram cumpridos. De acordo com a legislação ucraniana, Júnior Moraes residiu na Ucrânia por 5 anos”, explicou o secretário geral da federação, Yuri Zapisotsky.

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