Popó no panteão dos superpenas

Servilho de Oliveira, foi o precursor, Éder Jofre o maior de todos (figura na galeria dos mais brilhantes boxeadores do mundo), mas 2002 vai entrar para a história do boxe brasileiro, como o ano da confirmação de uma promessa. O baiano Acelino de Freitas, o Popó, fez sua parte sobre o ringue para entrar na história do pugilismo nacional.

O boxeador conquistou um novo título mundial em sua vitoriosa carreira na categoria superpena, ao derrotar o cubano Joel Casamayor, por pontos, com decisão unânime dos três jurados, no dia 13 de janeiro.

Popó segue invicto e com a vitória somou à sua sala de troféus e conquistas o cinturão da Associação Mundial de Boxe (AMB), entidade com grau de importância igual ao Conselho Mundial de Boxe (CMB).

Até a luta contra Casamayor, o baiano possuia o título dos superpenas na Organização Mundial de Boxe (OMB), que abriga os boxeadores de menor expressão.

De quebra, o brasileiro ainda confirmou sua condição de melhor do mundo entre os superpenas, ao defender com objetividade e sucesso pela primeira vez seu título unificado. Ele bateu o nigeriano Daniel Attah, primeiro do ranking da OMB, na madrugada do dia 4 de agosto, nos EUA. Popó foi declarado vencedor por pontos após 12 assaltos. Com isso, encerrou a temporada com o cartel de 32 lutas e 32 vitórias (29 por nocaute).

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