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Ponte repudia atos violentos em aeroporto e pede ‘apoio incondicional’ da torcida

A Ponte Preta emitiu uma nota oficial na manhã desta terça-feira sobre o episódio triste de violência e terror que viveu no Aeroporto de Viracopos, em Campinas, na última segunda. Por meio de um comunicado, o clube enfatizou que está ao lado dos jogadores, que registraram um Boletim de Ocorrência (BO) contra as agressões físicas e verbais que sofreram de um grupo de torcedores após a derrota por 1 a 0 para a Chapecoense na Arena Condá, no último domingo, em Chapecó, pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado levou o time para a zona de rebaixamento da competição.

Ainda na delegacia, enquanto prestavam queixa, o elenco quis deixar claro que quem estava registrando ocorrência contra a torcida não era a instituição Ponte Preta, mas sim os próprios jogadores, que se sentiram ameaçados e acuados. Justamente por isso, o clube partiu em defesa dos seus atletas. “A diretoria tomará as medidas cabíveis perante as autoridades competentes para que os agressores sejam devidamente punidos”, prometeu o clube na nota oficial.

“Os atos lamentáveis de ontem foram isolados e não representam a grande torcida da Ponte”, completou o comunicado, que também destacou: “Estamos certos de que o apoio incondicional ao time é fundamental neste momento de crise que, acreditamos piamente, a Ponte Preta tem total condição de superar, mantendo-se na Série A. Mais do que nunca, o momento é de união, apoio e muito trabalho em prol do time que todos amamos”.

A derrota em Santa Catarina manteve a Ponte Preta com 28 pontos, mas aumentou a crise: agora são quatro jogos sem vencer, com três derrotas e um empate neste período de jejum. A sequência afundou o time na 18ª posição, igualado com o São Paulo, 17º pelos critérios de desempate.

O primeiro clube fora da zona de rebaixamento é o Vitória, com 29 pontos. Na próxima segunda-feira, às 20 horas, no fechamento da 26ª rodada do Brasileirão, o time comandado por Eduardo Baptista recebe o Flamengo no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, para tentar reverter esse quadro.

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