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Ponte Preta não vê clima de revanche e Sheik vai jogar com o ‘coração apertado’

Não há clima de revanche na Ponte Preta neste reencontro contra o Corinthians, neste sábado, às 19 horas, no estádio Itaquerão, em São Paulo, pela 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro, dois meses depois de decidir e perder o título do Campeonato Paulista. O objetivo é pontuar para melhorar a atual posição na tabela de classificação – em 11.º lugar com 15 pontos. Mas o duelo vai ser especial para o atacante Emerson Sheik, pela primeira vez na nova arena corintiana contra o seu ex-clube.

O jogador revelou que entrará em campo com o coração apertado, uma vez que é ídolo no Parque São Jorge, onde conquistou a Copa Libertadores e o Mundial de Clubes da Fifa, em 2012. “Vou entrar com o coração apertado. Todo mundo sabe que tenho um enorme carinho pela instituição Corinthians. Existe uma gratidão interna. Mas a Ponte Preta me abriu as portas, me trata com o mesmo respeito que me tratavam no Corinthians. Hoje estou focado completamente na Ponte, é o time que paga meu salário. Em campo, vou fazer o possível para sairmos com os três pontos”, garantiu Emerson Sheik.

O atacante de 38 anos, inclusive, é um dois poucos jogadores que não estavam em campo na final do Paulistão, mas viu de perto o time campineiro ficar com o vice-campeonato. Os outros dois nomes são o zagueiro Rodrigo, vindo do Vasco, e o lateral-esquerdo Fernandinho.

O time terá muitas alterações em relação à formação que empatou sem gols diante do Avaí, na última rodada, em Florianópolis. O lateral-direito Nino Paraíba, poupado, entra no lugar de Jeferson e Rodrigo, que cumpriu suspensão, entra na vaga de Kadu. Além disso, o técnico Gilson Kleina escalou três volantes, colocando Jadson no lugar de Claudinho, e Elton, poupado, retoma a vaga que foi ocupada por Naldo.

Os dois atuam ao lado de Fernando Bob dando mais liberdade para o meia Renato Cajá, que volta de suspensão, além do próprio Emerson Sheik, que também não atuou em Florianópolis porque estava suspenso com três cartões amarelos.

“Nossa intenção é deixar o Cajá mais perto da área para poder desequilibrar com um passe ou um chute a gol. O Jadson fez esse papel de contenção muito bem no Paulistão e vamos tentar fazer o mesmo agora. Creio que assim tanto o Cajá, quanto o Emerson terão mais liberdade”, justificou Gilson Kleina.

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