Ponte Preta condena a arbitragem e ressalta equilíbrio em duelo no Itaquerão

O erro do auxiliar Vicente Romano Neto na vitória do Corinthians sobre a Ponte Preta, por 1 a 0, neste sábado, no Itaquerão, pelas quartas de final do Campeonato Paulista, ainda não foi digerido pelo técnico Guto Ferreira. Na visão dele, o gol anulado do meia Renato Cajá ainda na primeira etapa foi determinante para o resultado final do confronto.

“O time conseguiu bloquear o Corinthians, soube ocupar os espaços conquistados, chegou a um gol, mal anulado por um bandeira que estava numa tensão medonha. Não entendi a atuação dele no primeiro tempo, o desespero para auxiliar o árbitro em jogadas que não eram dele, em jogadas sempre a favor do Corinthians, terminando o primeiro tempo com o erro capital para o jogo”, comentou.

E continuou, depois, descarregando sua ira em cima da arbitragem como uma metralhadora: “Foi erro do auxiliar, a arbitragem dentro do campo foi excelente, mas não foi só o gol anulado. Houve dois ou três erros de inversão de faltas. Ele foi muito afoito, com uma necessidade de mostrar o serviço. Talvez se não tivesse calma, não tivesse preparado para um jogo deste nível. Ficar lamentando não ajuda nada, foi um jogo de detalhes. Quando erramos eles levaram, quando erram não conseguimos”, completou.

Arbitragem à parte, o treinador saiu bastante satisfeito com o desempenho da equipe, especialmente com o equilíbrio da primeira etapa. “Foi uma partida bastante disputada. Houve predomínio dos setores defensivos, que trabalharam bem. No segundo tempo caímos um pouco na pegada, o Corinthians soube aproveitar. Depois a Ponte voltou a crescer. Acho que nenhuma das equipes fez o suficiente para vencer. Foi vencida por erro capital do auxiliar. Paciência. Foi injusto, mas o que vai ficar para a história é a vitória do Corinthians por 1 a 0, que hoje talvez não merecesse, apesar do excelente time que é”, encerrou.

O meia Renato Cajá, que fez o gol anulado e teve destacada atuação no primeiro tempo, preferiu enaltecer o empenho de seus companheiros. “Claro que o gol foi legal e poderia ter mudado a história do jogo. Mas perdemos para um time muito forte e agora é levantar a cabeça e seguir adiante, pensando no Campeonato Brasileiro”, ressaltou.

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