Pior período para o Atlético está por vir na Série B

O pior para o Atlético está por vir, pelo menos em se tratando de tabela da Série B. A derrota por 1 x 0 para o Vitória, no sábado, abriu a série mais complicada para o Furacão neste 1.º turno da Segundona. Além das duas próximas rodadas serem disputadas fora de casa, contra Guarani e Guaratinguetá, o Rubro-Negro ainda terá pela frente dois rivais do G4 -um deles ninguém menos que o líder Criciúma – e dois duelos de “seis pontos”, sendo que um é o clássico contra o Paraná Clube.

Significa dizer que chegar ao grupo de classificação ainda nesta primeira metade do campeonato já não é uma tarefa que dependa exclusivamente dos atleticanos. Com desempenho de apenas 47% na competição, eles terão de elevá-la para 65% nas próximas sete rodadas e ainda torcer por tropeços dos rivais. Com o rendimento atual, dos 21 pontos que tem para disputar o Atlético faz no máximo 10, ou seja, fecha o 1.º turno com 27 pontos. O ideal é que termine a primeira fase com pelos menos 31 pontos. Por isso, precisa elevar o desempenho para 65%.

É como se o Atlético tivesse que, nos próximos sete jogos, ganhar três e empatar dois. Isso para seguir na cola do G4. Se pensar em integrar o grupo de classificação ainda no 1.º turno, o desempenho terá de ser ainda melhor. É algo para, no mínimo, cinco vitórias em sete partidas.

Só que precisa avisar os adversários. Guarani e Guaratinguetá brigam pra fugir da ZR; São Caetano e América-RN estão entre aqueles duelos de “seis pontos” e contra integrantes do G4. O mesmo se dá para Criciúma e Paraná Clube, nas duas últimas rodadas do turno. Se é que tem uma barbada daqui para frente, o Atlético pode considerar que é o ASA, na 17.ª rodada, em Paranaguá. O resto, é como disse o técnico Jorginho após a derrota para o Vitória: “Série B é uma competição em que é preciso roer o osso”.