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Pilotos lamentam a morte de Charlie Whiting: ‘Ele era um ícone na Fórmula 1’

A morte repentina do britânico Charlie Whiting, diretor de provas da Fórmula 1, vítima nas primeiras horas desta quinta-feira de um embolia pulmonar, três dias antes do GP da Austrália, etapa que vai abrir a temporada da principal categoria do automobilismo mundial, abalou o paddock no circuito de Albert Park, em Melbourne. Os pilotos lamentaram muito a perda do dirigente de 66 anos.

“O que ele fez por esse esporte, quero dizer, seu comprometimento… Ele realmente foi um ícone”, disse o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, detentor de cinco títulos da Fórmula 1.

Um dos maiores rivais do atual bicampeão da categoria, o alemão Sebastian Vettel revelou detalhes de seu último encontro com Whiting. “Falei com ele ontem (quarta-feira) e andei pela pista (em Melbourne), nas primeiras curvas, com ele. Difícil acreditar que não estará mais conosco. Era alguém que podíamos contar com qualquer ajuda”, comentou o piloto da Ferrari.

O australiano Daniel Ricciardo, agora na Renault, disse que algumas vezes os pilotos testavam a paciência de Whiting, mas o diretor sempre estava do lado deles. “Fez muito pelo esporte. Tenho certeza de que nós vamos correr com muita paixão e emoção neste final de semana. Será uma forma de mostrar o quanto nós éramos sortudos de tê-lo na Fórmula 1”, afirmou.

Whiting começou a sua carreira na F-1 em 1977, trabalhando na equipe Hesketh. Depois, na década de 1980, passou para a Brabham. Ele foi parte integrante da organização do Campeonato Mundial de Fórmula 1 desde que ingressou na categoria em 1988. Assumiu o cargo de diretor de provas em 1997 e vinha exercendo tal função desde então, como um intermediário entre a organização da F-1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA, na sigla em francês).

A entidade anunciou nesta quinta-feira que o australiano Michael Masi, dirigente da Federação Australiana de Automobilismo, estará no posto que era de Whiting na corrida em Melbourne.

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