A Stock Car voltou a Curitiba neste domingo (16) e foi repleta de celebridades e emoções, dentro e fora da pista. Depois de quase ser fechado, o Autódromo Internacional recebeu a principal categoria do automobilismo nacional e o retorno foi muito comemorado pelos pilotos, principalmente os paranaenses.

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“É uma felicidade. Nem sentimos a ausência de casa, porque já teve uma corrida aqui este ano, mas graças a Deus acabou por enquanto essa especulação de venda do autódromo e falam que isso vai demorar bastante tempo para acontecer. Temos que torcer para que não mude nunca”, disse o curitibano Julio Campos, piloto da C2 Team.

“Ficamos muito contente, pois é um autódromo muito importante para o calendário e ter a possibilidade de correr aqui sem problemas de fechar é muito bom”, acrescentou Ricardo Zonta, da Shell Racing.

Mas não foram só os paranaenses que comemoraram o retorno à capital paranaense. Quarto colocado na segunda corrida, Vitor Genz, da Eisenbahn Racing Team, elogiou muito a pista.

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“É muito bom voltar para Curitiba, um circuito que eu gosto muito, tem uma velocidade muito alta, chega a 260 km/h, é um circuito bem misto e é muito legal ter um autódromo tão bom que não fechou. É muito importante para o automobilismo”, disse ele, que por pouco não subiu ao pódio.

Felipe Fraga fez bela disputa com Ricardo Maurício na primeira prova e conseguiu a vitória. Foto: Antonio More

Nas pistas

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Por falar na corrida, as emoções na pista rolaram até praticamente a última volta, interferindo diretamente na classificação. Na primeira prova, o líder Felipe Fraga dominou quase de ponta a ponta, mas tendo na cola Ricardo Maurício, que ficou em segundo, seguido de Allam Khodair, em terceiro.

“Foi uma corrida praticamente perfeita aqui em Curitiba. O carro estava ótimo e consegui essa vitória de ponta a ponta. Vencer pela terceira vez consecutiva na Stock Car não é fácil, então estou muito satisfeito”, disse o piloto da Cimed Racing.

Já na segunda corrida, o vice-líder Rubens Barrichello queria a todo custo vencer para diminuir a diferença na briga pelo título. E por pouco não conseguiu isso. Ele esteve em primeiro até a 17ª, das 23 voltas. Porém, um acidente fez com que o safety-car entrasse na pista e aí o experiente piloto foi ultrapassado por Thiago Camilo, com Max Wilson terminando em terceiro e Fraga arrancando um ponto na 14ª posição e abrindo mais cinco pontos na liderança, 44 a mais que Rubinho.

Paranaenses

Já os paranaenses pouco tiveram a comemorar. Na primeira prova, Julio Campos foi o sexto, Ricardo Zonta o 13º e Gabriel Casagrande o 25º Já na segunda, Casagrande foi o melhor, em décimo, enquanto os outros dois sequer terminaram a corrida.

“Conseguimos um acerto bacana do carro para as tomadas de tempo, estamos largando na frente, mas não estamos conseguindo nos manter. Dessa vez de novo, largamos na frente, mas o carro vai perdendo rendimento”, disse Julio Campos.

“Na primeira corrida optamos uma estratégia visando a segunda corrida. Então fizemos dez pontos na primeira e aí pensavámos em mais 15 pontos na segunda. Mas aí um carro bateu em mim, eu bati em outro e furou meu radiador”, avaliou Ricardo Zonta.