Um ano após sofrer grave acidente durante os treinos para a etapa de abertura da Moto 1000, no autódromo de Interlagos, o piloto Renan Alves, 32, morreu na última sexta-feira, em Araraquara (a 273 km de São Paulo), depois de sofrer duas paradas cardíacas no hospital onde estava internado.

continua após a publicidade

“Ele foi levado para o hospital na quinta-feira para realizar exames já que estava com estomatite. No entanto, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória no final da tarde. No período da noite, o Renan sofreu outra parada e não resistiu”, contou a mãe de Renan, Eunice do Carmo Zacharias.

Renan sofreu o acidente em 10 de julho do ano passado. Ele bateu contra a proteção de pneus no “S do Senna”. Logo após o acidente, Alves foi atendido ainda na pista pela equipe médica e encaminhado ao hospital Grajaú. Ele esteve inconsciente durante todo o atendimento.

No hospital, Renan passou por tomografias de crânio, cervical, tórax, abdome e pelve, além de radiografias. Ele teve uma fratura no fêmur direito e um edema por conta de um traumatismo craneo-encefálico. Em seguida, o piloto foi encaminhado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Regional Sul, em Santo Amaro.

continua após a publicidade

Renan ficou 23 dias em coma. Em agosto, ele foi transferido para um hospital particular da cidade de Araraquara, onde ficou por aproximadamente uma semana antes de receber alta e ser liberado para ficar em casa.

“O Renan recebeu alta, mas não mexia os braços e nem conseguia se locomover e nem ficar em pé. Ele falava sem problemas, no entanto, não se lembrava das coisas que falava. A memória dele era apenas do passado”, contou a mãe de Renan, que isentou os médicos e a organização da competição de culpa.

continua após a publicidade