O zagueiro Pícolli, do Coritiba, pode tomar o caminho da Vila Capanema para a disputa do Campeonato Brasileiro de 2002. Desejado já no início do ano pelo Tricolor, que o procurou insistentemente a pedido do técnico Paulo Afonso Bonamigo, o jogador voltou a ser assediado, segundo uma fonte da Tribuna. O que pode facilitar a mudança do jogador é o seu bom relacionamento com o atual técnico, Caio Júnior, que já foi supervisor do Alviverde. Outro fator primordial foi a saída do zagueiro Ageu, que foi para a Portuguesa, e de Naílton, que rescindiu o contrato essa semana.
Com contrato até o dia 31 de julho, Pícolli pretende antes conversar com a diretoria do Coritiba para depois pensar em outras possibilidades.”Tenho contrato com o Coxa e pretendo ficar até o final do ano no clube. Estou apenas aguardando o posicionamento da diretoria”, disse o zagueiro.
Hélcio volta às origens
A excursão à Ucrânia terá um sentido especial para o volante Hélcio, De família de origem ucraniana, o jogador vai visitar o país de seus ancestrais. “Vai ser uma experiência diferente”, acredita. Mas apesar de sua avó, Ana, e sua mãe, Lídia, falarem com fluência a língua daquele país, Hélcio diz que apenas algumas palavras da culinária ele tem na ponta da língua. “Só pierogi”, brinca.
Quando era pequeno, Hélcio chegou a frequentar aulas de ucraniano, mas não se lembra do idioma. “Era muito pequeno. Hoje em dia quando escuto minha mãe e minha avó conversando, fico perdido. Se dependesse de mim para nos comunicarmos, estavamos encrencados”.
Além do significado pessoal, Hélcio acredita que a excursão será muito importante como preparação para o Brasileirão. “Por se tratar de um país de língua diferente, vamos nos obrigar a ficarmos muito unidos. Isso acabará refletindo em campo”, diz. Por isso mesmo, nem mesmo a fisgada que o tirou da movimentação de ontem o preocupa. Para o técnico Caio Júnior, o andamento do time na excursão poderá definir sua permanência no comando. (GR)