Um dos principais nomes do Palmeiras na temporada, Fernando Prass sofreu uma lesão no cotovelo quando já estava com a seleção brasileira, em julho, para a disputa dos Jogos Olímpicos do Rio. Aos 38 anos, o goleiro tem acompanhado o time fora de campo e não acha que o título do Campeonato Brasileiro já esteja garantido.

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Com 70 pontos, o clube está seis na frente do Santos, segundo colocado. “Matematicamente não tem nada ganho. Ainda faltam sete pontos. Vamos ver como termina essa 35ª rodada, dependendo a gente fica mais perto de sermos campeões”, disse em entrevista à Rádio Estadão.

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Faltando quatro jogos para o fim da competição nacional, o goleiro estabeleceu como objetivo voltar a treinar normalmente ainda neste ano. Após sua saída, Jailson assumiu a titularidade e tem se destacado na meta alviverde.

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“Dá uma tristeza por estar lesionado deixando de viver bons momentos, principalmente no Palmeiras. Estou na reta final de recuperação. Semana retrasada estava fazendo trabalhos no campo com a bola, mas sem quedas e esta semana de maneira bem gradativa devo começar os treinos com um pouco de queda e aí vamos avaliando. Minha ideia é voltar nesta temporada. Jogar fica em segundo plano, mas quero estar recuperado, treinando pelo menos até o momento em que vamos sair de férias”, revelou o veterano, que não pretende se aposentar tão cedo.

“Possuo mais um ano de contrato e uma coisa que tenho bem clara na minha cabeça, até por uma condição física, é que não devo parar de jogar”, disse.

Frustrado por não ter participado dos Jogos Olímpicos, Prass almeja estar na Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Segundo o goleiro, não é impossível.

“Eu cheguei em uma seleção olímpica, que tem um limitador de idade, aos 38 anos. Isso se colocar em um gráfico, é muito mais difícil que chegar na seleção brasileira sem limite de idade. É claro que a gente ainda sonha, sei que é complicado, mas é uma coisa que busco. O ser humano é feito de desafios e eu tenho como desafio ser convocado de novo. Não sei se vou disputar uma Copa, mas todos têm o direito de sonhar”.