Pentacampeões deixam base para conquista do hexa em 2006

A geração brasileira que conquistou o pentacampeonato na Ásia pode ser a grande esperança do país para o Mundial da Alemanha. Isto porque 10 dos 23 jogadores que formaram o elenco do Brasil na Copa deste ano terão menos de 30 anos em 2006 e, na opinião de treinadores, devem formar a base do time que buscará o hexacampeonato.
­ A tendência é de se manter o maior número de jogadores possível. O Felipão, por exemplo, usou Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo, Ronaldo, Denílson, Dida e o próprio Emerson, que estiveram na Copa anterior ­ afirma Zagallo, treinador da Seleção na Copa da França, em 98.
Para Candinho, ex-assistente-técnico da Seleção, não devem haver grandes reformulações na Seleção para o próximo Mundial.
­ Ao contrário do que aconteceu após 98, quando o Vanderlei Luxemburgo precisou renovar a equipe, para 2006 já temos uma forte base, o que facilitará bastante o trabalho do Felipão ou de outro treinador que vier no lugar. Claro que surgirão novos jogadores, mas a base já está aí.
Assistente-técnico de Luxemburgo durante a passagem do treinador pela Seleção Brasileira, Candinho acredita que foi justamente a falta de base que atrapalhou o trabalho do técnico à frente da equipe.
­ O Luxemburgo foi muito criticado por isso, principalmente por ter convocado muitos jogadores. Mas isso aconteceu porque não havia base. Da geração de 98 sobraram poucos. Porém, não houve paciência. Agora, o próximo treinador terá uma equipe-base.
O treinador Levir Culpi, que dirigiu o Atlético-MG no primeiro semestre deste ano, acredita que a base ajudará a Seleção a ter mais entrosamento em 2006.
­ Já temos uma base forte para jogar a próxima Copa, o que facilitará o entrosamento. Porém, em quatro anos podem surgir novos jogadores.
O treinador do Vitória, Joel Santana, concorda com a tese de que a equipe campeã este ano poderá ser a base em 2006. Porém, para ele, isso só será positivo com a manutenção de Felipão no comando da equipe.
­ Precisa manter o treinador. Isso é importante para manter o trabalho e a filosofia.
Segundo o técnico, os jogadores já conhecem o estilo de Felipão e não precisariam se adequar a outra linha de pensamento.

Quando foi bicampeã em 62, Seleção utilizou base da Copa de 58. Pentacampeões deixam base sólida para conquista do hexa em 2006. (Lancepress!)

Voltar ao topo