Um dos principais jogadores da Roma em todos os tempos, o brasileiro Paulo Roberto Falcão cravou ainda mais seu nome na história do futebol da Itália nesta terça-feira. O ex-meio-campista foi eternizado no Hall da Fama da modalidade no país ao ser um dos escolhidos para a classe de 2016.

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Falcão foi reconhecido pelo futebol apresentado entre 1980 e 1985, período em que ficou conhecido como “Rei de Roma”. Nestes anos com a camisa do clube da capital, ele faturou uma edição do Campeonato Italiano, três da Copa da Itália e foi vice-campeão da Liga dos Campeões em 1983/1984.

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Nesta terça, ele foi imortalizado na categoria “jogador estrangeiro”, ao lado de Beppe Bergomi (jogador italiano), Claudio Ranieri (técnico italiano), Silvio Berlusconi (dirigente italiano), Paolo Rossi (veterano italiano), Melania Gabbiadini (jogadora italiana), Nils Liedholm, Giulio Campanati e Cesare Maldini (prêmio à memória). Em seu discurso, o jogador lembrou justamente de Liedholm, técnico sueco que o comandou durante quase toda sua passagem pela Roma.

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“Eu sempre vou lembrar de Nils Liedholm. Ele foi a pessoa mais importante para mim, especialmente considerando o que conseguimos alcançar. Ele foi um técnico extraordinário e quero mandar-lhe um beijo daqui”, disse, em reverência ao treinador que morreu em 2007.

Falcão recebeu um prêmio do técnico da seleção italiana, Gian Piero Ventura, e se tornou o segundo brasileiro a entrar no Hall da Fama do Futebol Italiano, ao lado de Ronaldo. O ex-jogador ainda falou sobre o cenário atual do futebol no Brasil e negou que haja um jogador com as características que ele tinha.

“Acho que não há um hoje em dia. Mas eu acredito que vá chegar um em breve. Há muitos jovens jogadores trabalhando para chegar ao topo e, talvez, um dia um deles estará presente aqui no Hall da Fama”, declarou.