Parreira quer “dois times” para 2003

O técnico Carlos Alberto Parreira é enfático: para repetir ou superar a boa campanha de 2002 será preciso não só reforçar como aumentar o grupo do Corinthians em 2003. “Não é que o clube tenha um elenco fraco. O fato é que vamos disputar três competições – o campeonato paulista, o brasileiro e a Libertadores – e, em determinado momento elas estarão interligadas, o que nos obrigará a definir prioridades e contar com dois times”, disse, após passar uns dias em Campos do Jordão.

Segundo Parreira, o time que disputou a temporada foi composto por cerca de 26 atletas e, no próximo ano, o ideal seria que o grupo chegasse a 30. “Mas sei que contratar sem receita é difícil.” O Corinthians atravessou momentos difíceis este ano por causa do rompimento da parceria com a Hicks Muse. As perspectivas melhoraram com o acerto de contrato de fornecimento de material esportivo com a Nike. Mas uma redução na folha salarial ainda não está descartada.

Considerando que nem todos os pedidos possam ser atendidos, Parreira estabeleceu prioridades. “Precisaremos de um ou dois atacantes e um meia. Também é preciso repor os jogadores que deixarão o clube com profissionais do mesmo nível ou melhores”, avalia o técnico, que vem mantendo contato quase diário com o diretor de futebol Edvar Simões, responsável pelas contratações.

Dos jogadores que têm contrato de empréstimo até o dia 31, a única situação definida é a de Scheidt. O zagueiro volta para o Celtic, dono do passe. Os casos pendentes são os do atacante Guilherme, que ainda tem contrato com o Atlético-MG, do volante Vampeta, cujo passe pertence ao Flamengo, e do meia Marcinho, vinculado ao Paulista.

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