São Paulo – O técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, há um bom tempo vem dizendo que o Brasil é um dos grandes favoritos para a conquista da Copa do Mundo da Alemanha. No entanto,
em entrevista coletiva ontem, em um evento de psicologia esportiva na Universidade São Judas, o treinador alertou: as seleções consideradas fracas podem surpreender. ?Há quatro Copas, a Coréia, o Irã, a Arábia Saudita eram iniciantes. Hoje, a coisa mudou. São times que entram em campo sem compromisso. Temos que ter cuidado?, alertou.
Questionado se o futebol do Brasil teria, na Copa, o mesmo padrão do apresentado na Copa das Confederações, no ano passado, na Alemanha, Parreira declarou: ?O que nós jogamos na Copa das Confederações não dá para ganhar uma Copa. Aquilo é um futebol embrionário.
Tem que ser aquilo e mais um pouco?.
O treinador da equipe pentacampeã do mundo voltou a comentar sobre assuntos decorrentes como sexo durante o Mundial, a preparação do Brasil para o torneio e também sobre a avaliação dos jogadores.
Sexo
?O sexo na seleção nunca foi proibido e não vai ser comigo. Agora, no dia do jogo, na concentração, não dá. No dia de folga, cada um faz o que quiser.?
Preparação
?Nosso grande desafio é manter os jogadores motivados. A preparação para a Copa engloba quatro pontos: treino físico, técnico, tático e a psicologia. Não adianta só motivar o atleta se ele não tem o mesmo rendimento nos outros quesitos.?
Avaliação dos atletas
?Fui para a Europa para assistir à Liga dos Campeões e claro que fui também para acompanhar os jogadores, ver como eles estão atuando. Cada caso é um caso.?
Treinos fora do Brasil
?Nós adoraríamos treinar no Brasil, mas não temos tempo para fazer isso. Não estamos correndo do torcedor. O que acontece é que nós temos 21 dias de preparação. Se eu convocar os jogadores que estão no exterior para a apresentação aqui (no Brasil), eles vão levar um dia para vir, um dia para ficar aqui e outro para viajar de volta, ou seja, são três dias perdidos.?
