Paranaense tem o seu primeiro caso de doping

Vem do atacante Rafael, do Paranavaí, a primeira nota que envolve exames antidoping no futebol paranaense este ano. O jogador, de 26 anos, admitiu ter posto água sanitária no vidro que colhe urina dos atletas, após o empate do Vermelhinho, por 2 x 2, contra o Roma, domingo em Paranavaí. “Tomei remédio contra dor de estômago e temia que isso aparecesse”, confessou ontem, pouco antes de ser dispensado pelo clube.

Na última segunda-feira, o médico Dilermando Brito comunicou ao presidente do Paranavaí, Édson Felippe, que a urina de Rafael não entrou na prova do exame. Imediatamente, o atacante foi convocado para uma contra-prova, marcada para a próxima segunda-feira, num laboratório clínico de Curitiba.

Quando a notícia chegou ao clube, a primeira providência do presidente foi ouvir o envolvido. Após a confissão, o jogador deu uma entrevista coletiva. “Deveria ter consultado o médico antes de tomar o remédio. No final do jogo, fiquei desesperado. Achava que o exame iria me complicar e resolvi misturar com a água sanitária que estava no vaso”, afirmou, nervoso.

No Paranavaí, a contraprova nem é tão esperada. “Contra-prova de água vai dar em água”, diz o médico do Vermelhinho, Carlos Aued. Quanto à pontuação do campeonato paranaense, nada se altera. Já para Rafael, a pena pode variar de três meses a um ano sem poder jogar futebol.

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