Vindo de três jogos seguidos sem vencer (uma derrota e dois empates), o Paraná enfrenta o PSTC, no próximo domingo (27), em Cornélio Procópio, buscando encerrar a primeira fase do Campeonato Paranaense com uma vitória. Mas os três pontos tem, por trás, dois objetivos maiores: um esportivo e outro financeiro.
Caso vença o PSTC e conte com uma derrota do J. Malucelli para o Londrina, no VGD, o Tricolor termina a primeira fase na liderança da competição, garantindo a vantagem de decidir os confrontos até a final com o apoio da torcida, na Vila Capanema. A força das arquibancadas, por sua vez, viria acompanhada de um interessante aumento no faturamento.
O sucesso dentro e fora de campo não estava previsto pela diretoria e a comissão técnica antes do início do Paranaense, que sustentava o discurso de que o clube pouparia grana no torneio local para ter mais fôlego econômico para reforçar o elenco para a Série B.
Caso mantenha a vantagem de fazer em casa o segundo jogo em todas as etapas de mata-mata – bônus oferecido a quem tem a melhor campanha no somatório das fases –, o Paraná engordaria em cerca de R$ 75 mil o caixa do clube até a grande final. Valor próximo a um quarto do que o clube gasta mensalmente com os salários dos jogadores, cerca de R$ 350 mil.
A renda líquida angariada pelo Tricolor na vitória por 1×0 sobre o Atlético, pela 7ª rodada, serve como parâmetro para a projeção dos lucros. Na ocasião, o clube alcançou seu maior público na competição até o momento (10.497 pagantes), assim como a maior renda líquida (R$ 25 mil).