Mais aliviado na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, mas ainda precisando de pelo menos uma vitória para garantir matematicamente sua permanência, a reta final da competição deve ser melancólica para o Paraná. Dos cinco últimos jogos que tem por fazer, somente o confronto de amanhã, às 19h30, diante do Avaí, na Ressacada, em Florianópolis, ainda poderá modificar alguma coisa na classificação.

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Isto porque depois de enfrentar o time catarinense, que briga pelo acesso e é comandado pelo técnico Claudinei Oliveira, ex-treinador paranista, o Tricolor terá confrontos contra adversários que não devem aspirar mais nada dentro da competição. Fora de casa, o Paraná vai encarar Paysandu e Ceará, que estão no meio da classificação, enquanto na Vila Capanema os confrontos serão contra Criciúma e Tupi. O time mineiro ainda luta contra o rebaixamento, mas dificilmente chegará na última rodada com chances de escapar da queda.

Com nove pontos de vantagem para o Bragantino, primeiro time da zona de rebaixamento, o risco de queda do Tricolor é praticamente inexistente. Mas o discurso do time segue cauteloso e o clube só pensará na próxima temporada assim que suas chances de jogar a Série C de 2017 estiverem zeradas.

O zagueiro João Paulo projeta um duelo difícil diante do Avaí e lamentou chegar nessa reta final tendo que lutar apenas para permanecer na Série B. O time paranista, aliás, disputará em 2017 sua décima edição seguida da competição.

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“Será um jogo difícil. São dois times brigando por objetivos diferentes. Nossa equipe tem objetivo ainda na competição, mas infelizmente é ao contrário do Avaí. Queríamos estar brigando nessa condição do acesso. A gente sai de casa pensando em fazer o melhor, com os melhores pensamentos, na busca por títulos. A gente não deixa de estar atrás de um objetivo, que é ir contra esse descenso. Vamos para esse jogo como fomos na última partida, dar o máximo, fazer o melhor possível para que a gente consiga nosso objetivo, que é escapar do descenso”, cravou o defensor.

João Paulo, assim como todo o grupo, quer terminar a Série B em alta. Somente assim o elenco conseguirá limpar um pouco da péssima imagem deixada até agora, sobretudo por estar registrando a pior participação da história do clube na segunda divisão.

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“A gente não pensa só no hoje, pensa no amanhã. O amanhã não pertence à gente, pertence a Deus. Temos que plantar uma semente boa hoje para colher amanhã e terminar com a melhor pontuação possível nessas cinco partidas. Temos que deixar a melhor visão dos jogadores, que é um grupo de trabalhadores. Infelizmente, acontecem coisas no futebol que não são da forma que a gente quer e planeja. Vamos deixar a melhor impressão possível até o final”, arrematou o zagueiro.