Mudanças

Posições mais carentes do Paraná em 2016 terão prioridade no mercado

Válber começou o ano bem, mas caiu de rendimento e setor de criação pode ter novos nomes em 2017. Foto: Albari Rosa

Praticamente três semanas depois de ter se despedido da temporada, o Paraná Clube até o momento não anunciou nenhum reforço para 2017. Até agora, chegadas apenas na diretoria e comissão técnica. Por outro lado, muitos jogadores já foram embora e alguns, que tiveram contrato encerrado no final de novembro, ainda aguardam uma definição sobre o futuro. Enquanto isso, dirigentes e o técnico Wágner Lopes estudam possíveis contratações, dentro daquilo que o elenco necessita.

O primeiro nome a chegar no Tricolor deve chegar é o meia Alan Mineiro, que pertence ao Corinthians e está com uma negociação avançada. A armação do time, inclusive, foi um dos pontos fracos do Paraná na Série B. Quem se firmou no setor foi Nadson, que chegou do Sampaio Corrêa e foi um dos destaques no Campeonato Paranaense. Na Série B, no entanto, caiu de rendimento e sofreu com lesões. Mesmo assim, deve ser uma das referências da equipe.

Válber foi outro que começou bem o ano, mas depois sentiu a sequência de jogos e virou reserva. Murilo Rangel e Cristian foram contratados, mas também não renderam o suficiente. Até por isso, além de Alan Mineiro, é possível que outras peças para a posição acertem para o ano que vem.

A defesa também foi outro ponto fraco ao longo da temporada. Alisson foi um dos poucos remanescentes do Campeonato Paranaense, mas perdeu espaço para a dupla formada por João Paulo e Pitty, que foram bem no São Bento, no Campeonato Paulista, mas não repetiram as mesmas atuações no Tricolor. Zé Roberto e Leonardo também foram pouco aproveitados na segunda divisão – o primeiro até já foi embora – e Leandro Silva foi uma das poucas contratações que deram certo, mas na zaga foi onde ele menos jogou, sendo mais aproveitado como lateral-direito e volante.

Mas talvez o setor mais carente do time seja a lateral-esquerda. Embora Rafael Carioca e Fernandes sigam no clube para o ano que vem, caíram muito de produção na Série B e certos momentos, principalmente com o técnico Marcelo Martelotte, foram preteridos por Henrique Gelain, que não deve ficar. A tendência é que Wágner Lopes indique alguém para a posição.

Com 28 jogadores no elenco, sendo metade formada na base, o Paraná não trabalha com um número de contratações, mas busca nomes experientes para mesclar com a juventude. Por isso, estas posições que tanto atrapalharam ao longo de 2016, devem ter prioridade na busca no mercado.

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