Quem se salvou?

Paraná Clube teve destaques positivos mesmo não conquistando acesso

Thiago Rodrigues foi o principal destaque do Tricolor. Foto: Albari Rosa.

Todo bom time começa por um bom goleiro, já dizia o velho ditado. O Paraná Clube não teve lá aquela boa equipe na Série B. Porém, alguns atletas ganharam destaque durante a competição e o principal nome foi mesmo o camisa 1. Thiago Rodrigues pode até ser apontado como o grande arqueiro desta Segundona. O experiente goleiro de 31 anos ficou marcado por defesas difíceis quando o Paraná era pressionado pelos adversários. E quem não lembra quando o camisa 1 brilhou em uma cobrança de pênalti do Cuiabá, no último minuto, na Vila Capanema. Na ocasião, Thiago Rodrigues evitou que o Tricolor saísse de campo derrotado.

O goleirão teve em 2019 a sua principal temporada na carreira. Foram 42 jogos disputados e 36 gols sofridos. Se não fosse por ele, o Tricolor teria tido alguns tropeços mais significativos na Série B. Revelado nas categorias de base do clube, Thiago Rodrigues voltou ao Paraná no ano passado e substituiu Richard no Brasileirão. Antes de voltar a vestir a camisa do seu clube criador, o camisa 1 havia rodados por outros clubes do futebol brasileiro, como Rio Branco, Caxias, Guarani-SC e Figueirense. O goleiro tem contrato para o ano que vem e a tendência é que ele permaneça.

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Outro ponto forte da equipe paranista na temporada foi a zaga. E o destaque principal fica com a dupla formada por Rodolfo e Leandro Almeida. O primeiro fez 45 jogos na temporada e marcou três gols – um deles foi a pintura de voleio contra o Cascavel, pelo Campeonato Paranaense. Contratado junto ao Joinville, Rodolfo tem contrato, mas está na mira de outros clubes, como o Fluminense. Já o experiente Leandro Almeida, 32, com passagens por Atlético-MG, Coritiba, Palmeiras e Internacional, se firmou no Tricolor no decorrer da Série B e não decepcionou. O zagueiro não possui vínculo pro ano que vem, mas a diretoria paranista tem interesse em renovar o seu contrato.

Ainda no sistema defensivo, o destaque também fica com o lateral-esquerdo Guilherme Santos. Com 31 anos e passagens por Vasco, Atlético-MG, Santos e Bahia, o lateral veio por empréstimo da Tombense – não possui contrato pro ano que vem – e foi o garçom do Paraná na temporada. Foram sete assistências no total – uma pelo Estadual, duas pela Copa do Brasil e quatro pela Série B.

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No campo ofensivo, destaque para o volante Fernando Neto, o meio-campo Matheus Anjos e o atacante Jenison. O primeiro chegou de empréstimo do Fluminense, se destacou no Paranaense, teve uma queda de produção, mas voltou a jogar bem na reta final da Série B. No total, o volante fez 37 jogos com a camisa vermelha, azul e branca. A tendência é que ele retorne ao Flu em 2020. Já Matheus Anjos não jogou tanto assim, porém, quando esteve em campo, era ele quem ditava o ritmo dos jogos. O meio-campo, que pertence ao Athletico, se lesionou durante a Série B e ficou um bom tempo parado. O camisa 10 fez 16 jogos pelo Paraná e marcou dois gols. No ano que vem, Matheus Anjos deve voltar a disputar o Paranaense pelo Furacão.

Por fim, o artilheiro Jenison. Entre os torcedores, o camisa 9 ganhou a alcunha de “trampolim”. Apelido concedido após a eliminação do Tricolor da Copa do Brasil graças ao desabafo do atleta, que disse que o “Paraná era um trampolim em sua carreira”. Jenison, 28 anos, teve altos e baixos na Vila Capanema. Foram 46 jogos e 16 gols marcados. Mesmo criticado por muitos paranistas, o cara acabou sendo importante e termina o ano como goleador da equipe. Para 2020, a tendência é que ele permaneça.

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