Bom negócio

Paraná Clube pode embolsar grana alta em possível negociação de Giuliano

Ida de Giuliano para o Al Nasr rendeu R$ 1,3 milhão ao Tricolor. Foto: Divulgação/Al Nasr

Mais uma vez, de maneira indireta, o meia Giuliano pode render uma grana extra para o Paraná Clube. Atualmente no Al-Nassr, da Arábia Saudita, o meia está na mira do Cruzeiro e se a transferência acontecer, o Tricolor ganharia parte da negociação por ser o clube revelador.

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Embora não tenha feito nenhuma proposta pelo jogador, a Raposa entrou em contato com o empresário do atleta e tomou conhecimento da multa para tirá-lo do mundo árabe: 10,5 milhões de euros (em torno de R$ 46,5 milhões).

Vale lembrar que o Paraná Clube leva 2,5% de cada uma das negociações internacionais do jogador de 28 anos. Logo, caso o Cruzeiro feche o negócio pelo valor acima, a equipe paranista teria direito a R$ 1,3 milhão, devido ao Mecanismo de Solidariedade da Fifa, que ressarce clubes formadores em transações futuras.

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Revelado na Vila Capanema, o meia defendeu o Tricolor entre os 12 e os 18 anos e já rendeu R$ 6,8 milhões aos cofres do clube por causa de transferências anteriores. Com a ida ao Cruzeiro, este valor total subiria para R$ 8,1 milhões.

Em 2009, o Paraná vendeu Giuliano ao Internacional. Os valores não foram revelados, mas o clube teria recebido R$ 2,5 milhões no negócio. Em 2011, o clube gaúcho vendeu o jogador ao Dnipro, da Ucrânia, por 10 milhões de euros. Em 2014, o Grêmio desembolsou 8 milhões de euros para repatriar o meia.

Já em 2016, o Zenit, da Rússia, pagou 7 milhões de euros pela sua contratação. Em 2017, foi a vez do Fenerbahce, da Turquia, fazer um acordo também de 7 milhões de euros por Giuliano. Em agosto de 2018, o Al Nasr pagou 10,5 milhões de euros para tê-lo no elenco.

Dinheiro repassado a empresário

Parte deste dinheiro, entretanto, foi repassado para o empresário Carlos Werner, ex-mecenas e diretor das categorias de base do Tricolor. Werner pagou uma indenização que o clube devia à família do zagueiro Vágner Bacharel, que faleceu em campo em 1990 após um choque de cabeça, quando defendia o Paraná.

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Em 2015, Werner desembolsou R$ 600 mil para pagar a dívida que o clube tinha com a família do atleta falecido. O Paraná Clube ressarciu o empresário no mesmo ano, repassando o dinheiro que recebeu com a venda de Giuliano do Dnipro, da Ucrânia, para o Grêmio.

Negociação difícil

Segundo apuração da reportagem, Giuliano está feliz e adaptado no país asiático. Em agosto, o meia deixou o Fenerbahçe, da Turquia, e firmou um contrato até o meio de 2021 com o Al-Nassr. Lá, o jogador já marcou seis gols e deu duas assistências em 13 partidas. Seu clube ocupa a segunda colocação no campeonato local.

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