Fase terrível!

Paraná Clube piora seus números sob o comando de Claudinei Oliveira

Claudinei Oliveira não consegue dar um rumo para o Tricolor. Foto: Marcelo Andrade.

O técnico Claudinei Oliveira segue sem vencer neste seu retorno ao Paraná Clube. Em nove jogos realizados até agora, foram apenas três pontos conquistados, o último deles no empate em 1×1 diante do Vasco, na noite desta segunda-feira (1), na Vila Capanema. O rendimento de somente 11% é bem inferior ao do seu antecessor, Rogério Micale, que deixou o Tricolor com 25% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro.

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Além do aproveitamento bem abaixo do esperado, o treinador também tem outros números negativos na conta com relação a Micale. Sob o comando do atual comandante paranista, o Paraná Clube viu seus números ofensivos, que já eram péssimos, caírem. A defesa também passou a tomar mais gols depois da troca no comando.

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Com Claudinei, o Paraná Clube fez apenas três gols em nove partidas, ou seja, tem média de apenas 0,33 gols por jogo. Com Rogério Micale, os números eram muito ruins, mas o Tricolor tinha média de 0,5 gols anotados por jogo. Não à toa, o time paranista tem o pior ataque do Brasileirão, com apenas 12 gols feitos em 27 partidas.

A defesa também teve seu rendimento recente piorado. Foram, até agora, 13 gols sofridos e média de 1,44 tomados por jogo. Sob o comando do ex-treinador, a média era um pouco menor. Com 24 gols sofridos em 18 jogos, Micale deixou o clube com média de 1,33 gols levados por partida.

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Até por conta desses números negativos, Claudinei Oliveira tem tentado encontrar uma formação atual. Não apenas técnica, mas também que atenda os anseios do time do lado emocional. A situação crítica na classificação, já que está virtualmente rebaixado à segunda divisão, tem pesado neste momento contra esse desempenho pífio à frente do Tricolor.

No empate com o Vasco, foram seis mudanças em relação à derrota sofrida por 3×0 no clássico para o Atlético, na Arena da Baixada.

“O jogador precisa ter personalidade para jogar com essa pressão. Se a gente sentir que a pressão está atrapalhando, preciso tirar o jogador. A gente precisa identificar o momento que vamos utilizar o jogador. Eu não estou na pele deles para saber como é entrar em campo vaiado. Tem que jogar, buscar soluções e ficar satisfeito com aqueles que entraram e corresponderam”, explicou Oliveira.

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