Pós-derrota

Paraná Clube lamenta novo gol sofrido na bola parada e reclama da cera do Boa

"Em 2017 não pode mais acontecer isso", atirou o zagueiro Eduardo Brock.Foto: Guilherme Artigas/Estadão Conteúdo

O Paraná Clube não negou seus próprios erros, mas saiu reclamando muito após a derrota do sábado (5) para o Boa Esporte por 2×1, em Varginha. O resultado, que tirou a possibilidade de aproximação definitiva do G4 ao final do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro, foi lamentado, mas a atitude da equipe mineira foi muito criticada. Para os tricolores, a cera exagerada não foi coibida pela arbitragem, e não tem mais lugar no futebol brasileiro.

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Para o zagueiro Eduardo Brock, uma cena resumiu o que aconteceu em campo no Dilzon Melo. “O jogo fica parado 40 minutos, o jogo recomeça e o jogador cai no chão. Isso não existe”, disse. O momento citado é a da retomada da partida após a lesão de Igor, atingido na cabeça pelo próprio Brock – o longo tempo de interrupção foi por conta do atendimento, da medicação, da retirada do lateral, da ida dele ao hospital e da volta da ambulância ao estádio. No que o jogo recomeçou, o atacante Casagrande, do Boa, imediatamente caiu no gramado e pediu substituição.

No decorrer da partida, houve mais – jogadores caindo a todo momento, faltas duras (Alemão chegou a levar uma cotovelada), gandulas sumindo com as bolas e um fato inusitado que foi reparado pelo técnico Lisca. “Eu vi o presidente do Boa Esporte atrás do gol do Richard orientando o time. É de irritar muito”, reclamou o treinador paranista.

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Lisca estava doido com o que havia visto em Varginha. “É uma derrota triste pela maneira que aconteceu. É de irritar muito. O antifutebol e o antiprofissionalismo reinou aqui dentro como sempre. Quem já veio aqui, sabe”, atirou. Mas o treinador não deixou de citar o erro fundamental do Tricolor na derrota. “O primordial para a nossa derrota foi sofrer o gol de bola parada, o jogo estava controlado”, afrimou.

Recuperado

Após o susto, Igor deixou o Dilzon Melo consciente e foi levado para exames no hospital Bom Pastor, a cinco quilômetros do estádio. Lá passou por uma tomografia computadorizada, onde foi constatado que não houve lesão por conta da pancada que recebeu. Por isso foi liberado, e retornou com a delegação do Paraná Clube para Curitiba.