Clássico

Paraná Clube joga “pela honra” contra o rival Atlético

Richard ressaltou que time paranista terá que esquecer péssimo retrospecto. Foto: Jonathan Campos.

Se não vale a salvação da zona de rebaixamento, vale a honra de vencer um duelo contra um rival. Neste domingo (23), o Paraná Clube encara o Atlético na Arena da Baixada, no último clássico paranaense na temporada. Na lanterna da competição, com apenas 16 pontos somados em 25 rodadas, resta ao Tricolor focar em bater um rival para, quem sabe, elevar o moral e terminar o Brasileirão de forma digna. O Atlético é o 11º colocado, com 30 pontos, e vem de duas vitórias. Além disso, está sem perder na Arena há oito jogos, com um empate e sete vitórias consecutivas em seu domínio. Portanto o Paraná precisará reunir todas suas forças para sair do confronto com saldo positivo.

Até o momento, o Tricolor tem somente três vitórias e sete empates ao longo do Brasileirão, mas o elenco paranista quer voltar suas atenções exclusivamente ao próximo compromisso . O goleiro Richard destacou que é preciso, momentaneamente, esquecer todo o retrospecto na competição e mirar neste compromisso.

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“Temos que pensar nesse jogo, nos concentrar e esquecer o restante. Sabemos das dificuldades que nos colocamos, mas também podemos sair desta situação. Um clássico pode mudar a história do nosso time na competição, nos dar confiança”, disse o arqueiro.

Uma vitória sobre o Rubro-Negro poderia, inclusive, representar o início de uma reação improvável do Tricolor, como revelou Richard.

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“É o momento de ter a cabeça no lugar. Algumas coisas não funcionaram, sabemos onde erramos e temos que pensar nesse jogo, que é importantíssimo e pode nos alavancar na competição”, enfatizou o goleiro.

Como o jogo será no estádio atleticano, a entrada dos torcedores paranistas será vetada. Isso porque o Atlético segue mantendo a medida que proíbe a presença de torcidas visitantes na Arena da Baixada. A decisão veio após o Ministério Público do Paraná sugerir a ação, visando diminuir a violência nos arredores das praças esportivas, assim como reduzir o efetivo policial nos jogos. Sabendo que este confronto teria a presença do torcedor paranista vetada, o Paraná Clube já tinha impedido a entrada dos atleticanos no primeiro encontro entre os times, no primeiro turno da competição, no dia 27 de maio.

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O camisa 1 do Paraná Clube lembrou que seria importante poder contar com o apoio vindo das arquibancadas, mas que durante os 90 minutos, o que vale é o que acontece dentro de campo.

“A gente gosta de estar perto do nosso torcedor. Nosso momento no campeonato não é muito bom, mas sempre é bom jogar diante do nosso torcedor. Mas lá dentro de campo são 11 contra 11, é um estádio onde as pessoas fazem bastante barulho e temos que saber lidar com isso”, concluiu Richard.

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