Com apenas uma decisão da CBF, o Paraná Clube saiu da “inatividade” para o jogo mais importante da temporada. Marcada na sexta-feira (15), a partida contra o Londrina pela Copa do Brasil ficou para esta terça-feira (19), às 19h15, no Estádio do Café, e tem importância gigantesca. Para o time e o técnico Dado Cavalcanti, a classificação vale a afirmação de que o trabalho está encaminhado, numa temporada em que os desafios são ainda maiores. Para o clube, a vaga para a terceira fase vale muito dinheiro, quase um milhão e meio de reais.

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Passar pelo Tubarão em um jogo único, fora de casa e sem qualquer tipo de vantagem (se o jogo empatar, a decisão vai para os pênaltis), é o principal desafio do Tricolor até agora. Por mais que o confronto entre os dois times, válido pela Taça Barcímio Sicupira, tenha sido no Café e tenha terminado com vitória paranista, todos sabem que o perfil do confronto de agora é completamente diferente. Mas claro que a vitória do domingo passado ajuda. “O resultado foi significativo e vai servir para o próximo confronto”, resumiu Dado Cavalcanti.

Entre as duas partidas, serão nove dias. Tempo que o Paraná usou até o seu limite. No plano físico, o pensamento era recuperar quem tinha jogado mais partidas e dar condições a quem ainda não pôde atuar muito. Afinal, em pouco menos de um mês o Tricolor jogou sete partidas. “Foi pouco tempo não apenas para a estreia, mas para uma sobrecarga de jogos”, disse o preparador físico Rodrigo Rezende, que conversou com os jornalistas na última quinta-feira (14).

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Jogadores como os recém-contratados Leandro Almeida, Caio Rangel, Jhemerson, Alisson e Matheus Lopes, que pouco entraram em campo (ou nem isso) ganharam mais ‘rodagem’ nos treinamentos e se tornam reais opções para Dado Cavalcanti – se não como possíveis titulares, mas como possibilidades de mudança de panorama em uma partida.

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“Preciso igualar todos os jogadores em competitividade”, explicou o treinador. “O nosso objetivo é que o atleta evolua fisicamente, sem que haja número excessivo de lesões”, completou Rodrigo Rezende.

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Na partida técnica e tática, Dado quer ver um time bem melhor em Londrina graças ao período de trabalho. “Dessa vez, podemos ser mais precisos e trabalhar de forma individual, com a correção de gestos, de finalização e de ocupação de área”, detalhou o treinador, afirmando que o período de pré-temporada e o início do Paranaense serviram para organizar em linhas gerais o que ele pretendia para o Tricolor. A preocupação é principalmente com a movimentação defensiva, por conta dos gols sofridos diante do Itabaiana-SE e do próprio Tubarão.

Agora com uma data definida no radar, o Paraná está de olho no Londrina e na premiação caso se classifique para a terceira fase da Copa do Brasil. Passando pelo LEC, o Tricolor receberia R$ 1.450.000,00 – grana que faz diferença no orçamento do clube, que teve forte queda do ano passado para este. E que aumenta ainda mais o foco dos jogadores. “Tivemos essa parada para treinar mais. Sabemos que não podemos bobear”, resumiu o zagueiro Fernando Timbó.

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