A vitória sobre o Nacional, na última sexta-feira (27), deve ter sido a última partida do Paraná neste Estadual sem um patrocinador máster estampado na camisa. A expectativa da diretoria e do departamento de marketing do clube é de que, ainda nesta semana, a equipe acerte com dois parceiros, valendo até o final da disputa local.

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“Para o próximo jogo [contra o Rio Branco] deveremos entrar com dois patrocínios. São empresas que vêm para ajudar o Paraná. Temos uma reunião nesta quarta-feira (4) com o presidente [Rubens Bohlen] para sacramentar os acordos. A única questão que pode travar a negociação é se o presidente não aprovar os valores”, revela Fabrício Stédile, um dos sócios da empresa que toca o marketing paranista.

A falta de um patrocinador principal assola o Tricolor desde o fim da Série B da temporada passada, quando expirou o acordo anual firmado com a Caixa Econômica Federal. Após ver a parceria com o banco não ser renovada, o time passou os três primeiros meses de 2015 estampando a campanha do novo plano de sócios na camisa em decorrência da demora para acertar com um novo anunciante.

Segundo Stédile, os baixos valores oferecidos pelas empresas interessadas foram a razão pela qual o clube demorou tanto para acertar com novos parceiros. “Tem muita gente interessada, já conversamos com mais de 100 empresas do mercado local e nacional. Tem muitas propostas em mãos do Paraná. Mas precisamos de propostas que correspondam ao valor de camisa do Paraná”, analisa. “Há clubes do Brasil desvalorizando suas camisas e isso tem prejudicado nossa busca. Chegam valores muito baixos”, critica.

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Mesmo assim, os dois patrocínios que devem ser costurados nesta semana seguem abaixo do valor considerado ideal pelo departamento de marketing. “A conjuntura ainda não nos permitiu alcançar o valor considerado ideal. Se fôssemos analisar, são valores que correspondem a um terço do nosso ideal. Mas a expectativa é de que para a Série B a gente consiga alcançar mais da metade do valor ideal da camisa do Paraná”, finaliza Stédile, sem revelar valores.

Em 2014, a Caixa pagou R$ 2 milhões anuais para ter sua logomarca na camisa do time. Por causa de bloqueios judiciais, entretanto, o clube recebeu, até o momento, apenas R$ 1,1 milhão.

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Com informações de Julio Filho.