Sem opção

Micale lamenta a falta de armadores no Paraná Clube

Rogério Micale fala sobre a ausência de meias no elenco paranista. Foto: Marcelo Andrade.

Após o empate em 1×1 com o Botafogo neste domingo (12), na Vila Capanema, o técnico do Paraná Clube, Rogério Micale, comentou sobre a dificuldade que está tendo em formar o meio-campo do time. Durante a partida contra o time carioca, o Tricolor ficou sem Maicosuel, que atuava no setor, mas sentiu dores e precisou ser substituído. A opção do treinador foi movimentar o ataque, deixando a meia cancha sem alguém que proporcionasse a ligação entre os setores. O comandante explicou que isso se deu devido a escassez no elenco.

“Eu joguei com um tripé de meio campo até bem pouco tempo. E nos últimos jogos até tirei um volante do tripé e coloquei um meia. Mas se for avaliar meu elenco hoje, eu não tenho mais nenhum meia. Nadson se contundiu, precisei tirar o Maicosuel que sentiu um desconforto e não poderíamos força-lo. O Cadu saiu do Paraná Clube. Hoje temos segundos volantes que fazem essa meia”, detalhou Micale.

Além de Nadson, o meia Guilherme Biteco também está no departamento médico. E por conta dessa falta de jogadores de origem que Micale

“Eu não tinha um meia de ofício no banco. Eu uso o Caio (Henrique), que é um segundo volante, não é um cara que mete passes entre linhas nas costas da zaga. Ele é um homem de conduzir a bola. O Gabriel (Pires) também não. O Gabriel é interessante ele jogar mais aberto, trazendo essa bola por dentro. E a gente tem muito cuidado com jogador da base para não queimar o jogador”, referindo-se ao atleta formado no Clube, que neste ano jogou apenas contra o Toledo, no Campeonato Paranaense. “São situações dentro do elenco que temos que encontrar nossas alternativas”, completou.

Ainda que esteja atuando na base ‘do improviso‘, Micale não acha que seja essencial modificar o trabalho no meio-campo, já que o foco vem sendo em aumentar a produtividade do ataque.

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“Não sei se seria viável desconstruir tudo até agora porque estamos a quatro pontos do objetivo. A gente pode melhorar, pensar em algo para congestionar mais o meio de campo, mas não necessariamente abrir mão de atacar, porque com três atacantes somos o time que menos tem gols, você tirando pessoas de chegar na frente a probabilidade é menor ainda de marcar”, finalizou Rogério Micale.