Vivendo seu pior momento na Série B e há sete jogos sem vitórias, o Paraná Clube já começa a fazer as contas para se livrar, o quanto antes, de qualquer risco de rebaixamento à Série C do ano que vem. Com 26 pontos, o time paranista ocupa a 16ª colocação, somente uma acima da zona de perigo, mas ainda tem cinco pontos de vantagem para o Bragantino, que é o 17º colocado.
Pressionado no cargo, o técnico Marcelo Martelotte lembrou da caminhada do Tricolor até agora na disputa da competição, onde o clube chegou a ficar próximo de entrar no G4, mas admitiu que hoje o time paranista não briga pelo acesso à elite do futebol brasileiro.
“Nesse momento, pela posição que ocupa e pela pontuação que tem, o Paraná não briga pelo acesso. Mas, a gente já viu em 21 rodadas o Paraná brigar por todas as posições da tabela. A gente entende, por conhecer bem a Série B, que uma sequência de jogos muda essa situação. Ninguém está fora na segunda rodada do returno. Todos têm chances. Mas, o que a gente observa, comparando com o nosso adversário, não temos como negar que o Bahia briga mais pelo acesso do que nós. Em outro momento não, éramos o quinto e o Bahia estava atrás. Nesse momento, a condição e a pontuação do Paraná não colocam o time na briga pelo G-4”, declarou o treinador.
Nas próximas 17 rodadas, o Paraná Clube precisa fazer pelo menos mais 22 pontos para não passar sustos dentro da Série B do Campeonato Brasileiro. Se pegar como base as últimas quatro temporadas da Série B, o time paranista precisará somar mais 19 pontos, já que o primeiro time dentro da zona de rebaixamento caiu com 43.
Segundo o site chance de gol, especializado em estatísticas nas disputas das séries A e B, o risco de queda do Tricolor é de 24%. Conforme sabe e já avisou Martelotte, a probabilidade de acesso do Paraná é praticamente nula e atualmente é de 0,3%. Por isso, vencer o Sampaio Corrêa, nesta terça-feira (30), na Vila Capanema, será fundamental para o clube se afastar de vez da zona de rebaixamento, ainda mais por ser um adversário direto.
