Prestes a completar 40 anos e cada vez mais próximo de pendurar as luvas, o goleiro Marcos provou, nos dois jogos da semifinal do Campeonato Paranaense contra o Atlético, a grande fase que vive e porque é um dos grandes ídolos da história do Tricolor. O goleiro, paranista de coração, tem a sua história no futebol confundida com a história do Paraná e é o segundo jogador que mais atuou pelo clube, com 328 partidas, perdendo apenas para o zagueiro Ageu, que entrou em campo 346 vezes.

continua após a publicidade

Marcos chegou ao clube com apenas 12 anos de idade, mas estreou no time principal somente em 1997 depois que Régis, titular da posição, se machucou. O goleiro entrou no jogo diante do Londrina e foi o dono da meta paranista nos clássicos contra o Coritiba e Atlético. Marcos não esconde o carinho que tem com o Tricolor. “Devo a minha carreira ao Paraná Clube. É um laço de amor e carinho que nunca será desfeito”, apontou o goleiro.

Marcos viveu grandes momentos pelo Paraná, principalmente no início dos anos 2000 até 2003, quando deixou o Tricolor para defender o Marítimo, de Portugal. Foram quase dez anos no futebol português e, em 2013, o ídolo do Tricolor não pensou duas vezes quando recebeu a proposta para voltar a vestir a camisa paranista. “Quando surgiu a possibilidade de retorno, em 2013, não pensei duas vezes. A ideia nunca foi projetar a ‘aposentadoria’ no Paraná, mas, sim, escrever uma nova história no meu clube de coração”, emendou.

Marcos voltou ao clube com um objetivo bem alinhado: devolver o Paraná Clube para a Série A. O goleiro e ídolo acredita que neste ano o Tricolor tem grandes chances de conquistar o acesso e voltar a disputar uma a elite do Campeonato Brasileiro depois de quase dez anos na Segundona.

continua após a publicidade

“Meu objetivo sempre foi devolver o Tricolor à primeira divisão nacional. Agora, vejo que estamos preparados para isso. Só posso estar otimista. Hoje, vejo um futuro promissor, por tudo que a diretoria tem feito. Temos uma boa base, reforços estão chegando e, acima de tudo, apresentamos uma boa estrutura, salários em dia e um grupo que abraçou a causa”, finalizou Marcos.