Emoção

Lágrimas da garotada marcam derrota do Paraná Clube para o Atlético-MG

Rodrigo Carioca saiu frustrado com a lesão que pode tirá-lo do jogo contra o Palmeiras. Foto: Albari Rosa

A derrota do Paraná Clube por 1×0 para o Atlético-MG, na noite de quarta-feira (14), na Vila Capanema, ficou marcada por lágrimas dos jogadores. Mas não pelo resultado em si, mas por situações de jogo. Os jovens Andrey e Rafael Carioca tiveram que sair de campo mais cedo e não contiveram as lágrimas.

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Herói na vitória do Tricolor por 1×0 sobre o América-MG na rodada passada, Andrey acabou sendo expulso aos dois minutos do segundo tempo, quando acertou o rosto de Matheus Galdezani e levou o segundo amarelo. O atleta não segurou a emoção e, muito abalado, precisou ser consolado pelos companheiros e pelo técnico Dado Cavalcanti.

Já Rodrigo Carioca foi substituído aos 35 do segundo tempo por causa de uma lesão na coxa direita. O jogador também chorou bastante e lamentou não poder jogar até o último minuto.

“Meu primeiro jogo como profissional e titular. Qualquer outro ficaria irritado por sair machucado. Agora vamos ver se vou ter condição de ir pro próximo jogo”, disse ele após a partida.

Andrey precisou ser consolado pelos companheiros após a expulsão. Foto: Albari Rosa
Andrey precisou ser consolado pelos companheiros após a expulsão. Foto: Albari Rosa

Para o técnico Dado Cavalcanti, essa emoção dos dois faz parte do aprendizado e do amadurecimento dos jogadores, que foram integrados ao elenco principal recentemente.

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“É aprendizado. Não existe jockey bom que nunca tenha caído do cavalo. Isso faz parte, não será definitivo na carreira deles. Trará experiência, vivência. São bons jogadores, jovens dedicados e faz parte esta emoção”, afirmou o treinador.

Aliás, a garotada vem ganhando uma atenção maior do comandante. Já pensando em 2019, Dado vem usando mais as revelações. Diante do Galo, foi a vez do lateral-esquerdo Kessley fazer sua estreia como profissional e a tendência é que outros nomes sejam usados nas últimas quatro partidas do ano.

“Já vinha acompanhando o sub-19, conversando com o Luciano, fazendo treinamentos juntos. E antes mesmo de o sub-19 ser eliminado do Estadual eu já tinha feito um mapeamento de jogadores que eu queria contar. O Kessley é muito versátil, rápido e eu costumo usar jogadores assim. O Bruno (volante que ficou no banco) é um jogador mais viril, que tem uma boa saída e precisa melhorar um pouco mais o passe”, explicou o treinador.

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