Desativado

Jenison vive novo jejum de gols no Paraná Clube

Foi depois de criar o ‘modo Jenigol’ que o centroavante paranista parou de marcar. São quatro jogos zerado. Foto: Albari Rosa

O Paraná Clube não contou com o ‘modo Jenigol’ ativado nas últimas rodadas da Série B do Campeonato Brasileiro. Isso porque o centroavante Jenison não balança as redes desde o último jogo realizado antes da parada para a Copa América. Na ocasião ele garantiu a vitória por 1×0 em cima do Operário. Já são quatro partidas sem que o atacante mande para o fundo das redes. Ainda assim, o camisa 9 é o artilheiro do time na temporada com 10 gols marcados e tem o apoio do técnico Matheus Costa para superar, novamente, a fase de escassez.

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Jenison chegou à Vila Capanema no início desta temporada com a promessa de ser o homem-gol da Vila Capanema. Após ter sido decisivo na campanha do Cuiabá em 2018, que resultou no acesso do time mato-grossense à Série B, o Tricolor contratou o centroavante depositando nele as esperanças de um desempenho que resultasse no retorno do time à Série A.

O jogador iniciou seus trabalhos sob muitos elogios, já que no Campeonato Paranaense foram cinco gols marcados e outros três assinalados em dois jogos da Copa do Brasil. Nas 12 primeiras partidas do ano, Jenison marcou oito vezes. Porém, depois disso, a fonte secou e o jogador viveu momentos difíceis. No início do Brasileirão foram seis jogos de jejum, até que na sétima rodada, na vitória por 3×2 de virada diante do Coritiba, ele desencantou. Contra o Operário ele também marcou, mas foram as únicas vezes que ele assinalou pela competição. Em 13 rodadas da Segundona, ele esteve em campo em 12 oportunidades (11 como titular). Foi justamente quando ele saiu da reserva, no confronto contra o Coxa, que o atacante entrou com fome de gol e sacramentou a vitória paranista.

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Ainda que o camisa 9 não esteja rendendo como necessário, falta também a colaboração dos companheiros. Nas duas últimas partidas do Tricolor – as derrotas para o Sport e Londrina – a bola praticamente não chegou ao jogador. Jenison, por sua vez, também não conseguiu contribuir na movimentação do sistema ofensivo e o resultado foram as pouquíssimas chances de gols criadas pelo time nos dois compromissos.

Mesmo em uma situação incômoda em relação ao centroavante, o técnico Matheus Costa admite que é fundamental que primeiramente o time saiba fazer sua parte para que o centroavante faça a dele. “Ele já ficou sem fazer gols na Série B e depois marcou dois em dois jogos seguidos. É trabalhar para essas bolas chegarem mais nele e se converterem em gol”, explicou.

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Caso Matheus Costa quisesse testar outras peças na vaga não teria muitas opções. Ramon vem sendo acionado ao longo dos jogos, mas não conseguiu entrar bem e deixou escapar oportunidades claras de gol que poderiam mudar a sorte do Tricolor em alguns duelos como na derrota para o Sport. O jovem Rafael Furtado, de 19 anos, também está à disposição do técnico. Da base paranista, o atleta tem apenas três jogos como profissional: um na Série B em 2016 e dois no Estadual em 2017. Os demais atacantes do elenco são ponteiros, o que representaria uma improvisação.

Discordando sobre as críticas a Jenison por ele não estar balançando as redes, Matheus não vê motivos para sacar o camisa 9 da equipe. “Nós temos nossas limitações, mas acreditamos em nossos atletas. Não é pela derrota ou ausência de gols dele agora que temos que mudar. Acreditamos nele e no potencial do nosso grupo. Cabe a nós continuar trabalhando”, finalizou o treinador paranista.

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